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Semeando Attitude no Campo.'.

Sem glifosato, agricultura brasileira está fadada ao retrocesso, com prejuízos econômicos e ambientais

Publicado em 08/08/2018 14:31 e atualizado em 08/08/2018 18:29
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Além de aumentar a quantidade de produtos a serem utilizados no controle de ervas daninhas, a falta do glifosato poderia comprometer o plantio direto
Dionísio Gazziero - Pesquisador Embrapa Soja Londrina/PR

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Entrevista com Dionísio Gazziero - Pesquisador Embrapa Soja Londrina/PR sobre o Proibição do Glifosato
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Nesta quarta-feira (08), o Notícias Agrícolas conversou com Dionísio Gazziero, pesquisador da Embrapa Soja de Londrina (PR), para destacar a eventual impossibilidade de se utilizar o glifosato nesta safra, como foi decidido pelo Ministério Público Federal (MPF).
Gazziero diz que a medida pegou todos de surpresa e que o glifosato é uma ferramenta importante para todas as culturas. Hoje, existem tecnologias no mercado que são fortemente baseadas no uso do herbicida. Desta forma, o impacto poderia vir como um todo para a agricultura.
O Brasil, enquanto um país tropical, enfrentaria também uma mudança brusca em seu modelo de agricultura, que voltaria a trazer problemas ambientais como erosões.
Para ele, é difícil encontrar uma alternativa ao produto hoje. Há o paraquat, mas este, além de estar sendo questionado, demanda mais aplicações.
O pesquisador salienta a necessidade de se basear em metodologias aceitas internacionalmente para barrar um produto ou outro em solo brasileiro. "Não se pode trabalhar com base no achismo", diz.
A Anvisa aindaa não possui todas as informações para tomar um posicionamento a respeito da questão, que é complicada e difícil por agora.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

Você conhece o papel das bactérias rizóbricas no solo?

Quando você puxa legumes, como soja e ervilhaca, você descobrirá que as raízes dessas plantas têm pequenas partículas, que são os nódulos formados por rizóbio e plantas no solo.
Rhizobium grande número de famílias, incluindo sete espécies agora 36, ​​refere-se geralmente ao género Rhizobium e Mesorhizobium; Rhizobiales dois géneros pertencem. O rizóbio foi fundado em 1889 por B. Fundada por Frank, incluindo Rhizobium pea, Rhizobium meliloti e Rhizoctonia solani. Rhizobium vivem no solo, quando as pessoas não têm plantadas leguminosas no solo, Rhizobium só pode contar com o chão e mortas ramos deixa saprófitas viver uma vida privada. Uma vez que o solo plantado com leguminosas, e crescer plântulas, nódulo imediatamente iniciado o processo de passagem, foi admitido leguminosas raiz, combinados com raízes de plantas leguminosas, formando uma relação simbiótica. O Rhizobium de crescimento lento é D. C. Jordan foi diferenciado de Rhizobium em 1982. Há uma espécie no gênero, que é chamada de Rhizobium de soja.
O movimento do rizóbio é inseparável do acolhimento ativo das leguminosas. pêlos radiculares de leguminosas de uma protea segregada em particular pode ser especificamente Rhizobium "entretenimento", e apenas cada uma leguminosa e Rhizobium combinação outro Rhizobium são ignorados, e se um bloqueio correspondente a Como uma chave, os cientistas chamam esse fenômeno de especificidade do rizóbio. Rhizobium reunidos alguns pêlos radiculares de leguminosas superfície pêlos radiculares, a partir da raiz de perfuração irá células corticais também secretam substâncias que estimulam as células do córtex da raiz continuam a dividir novas células depois de alguns dias bojo para fora, para formar um Pequenos nódulos visíveis a olho nu. O nódulo é o "quartel" do rizóbio e é também o local de trabalho onde o rizóbio fixa nitrogênio no ar.
Depois que o Rhizobium acampou nos nódulos radiculares das leguminosas, eles começaram a formar grupos de ajuda mútua, ajudando-se mutuamente a crescer até que o feijão amadurecesse. plantas leguminosas através das raízes para absorver água e folhas feitos a partir de substâncias inorgânicas e orgânicas, além de satisfazer as suas necessidades para a porção exterior do Rhizobium vai ser posta de lado, como nós de azoto necessário para a fabricação do material e energia, e Rhizobium Tire vantagem de suas próprias forças, contando com o "diamante" - nitrogenase, o nitrogênio molecular no ar em compostos de amônia e amônia. Os dois são muito tácitos e não há interoperabilidade. Esse tipo de cooperação mútua não terminou até a colheita dos grãos. Após a colheita da leguminosa, as raízes começam a apodrecer, nódulos radiculares também será destruído, por isso, de volta ao rizóbios solo abraçar para voltar no próximo ano, quando as espécies de leguminosas, retomado a cooperação.
Cada nódulo é uma pequena planta de fertilizante de nitrogênio. Alguns cientistas estimaram que a planta de fertilizantes nitrogenados de leguminosas é muito mais alta do que qualquer planta de fertilizantes nitrogenados no mundo. A quantidade de nitrogênio no ar fixado pelo Rhizobium a cada ano na Terra é equivalente à quantidade de nitrogênio fornecido por 261,8 milhões de toneladas de nitrogênio sulfato de amônio. Se a produção anual projetada de 3.000 toneladas de amônia sintética fábrica de fertilizantes de nitrogênio para produzir estes, você tem que construir 87.266, rizóbios pode imaginar o quanto despesas anuais salvar a humanidade!
Desde os rizóbios produzir plantas de fertilizantes nitrogenados não precisa gastar dinheiro, não precisa de máquinas especiais e de trabalho, enquanto o pai legumes Rhizobium tornar um profissional no momento da semeadura, abraço na linha. Portanto, as pessoas usam a função específica do rizóbio para produzir mais fertilizante de nitrogênio para as culturas. Os cientistas teste, a quantidade de sementes de soja misturado sementeira 5 acres de soja com 0,5 kg de Rhizobium, soja rendimento de 12% a 18%; o tratamento de sementes com Rhizobium, amendoins pode aumentar em 10% a 26%.
O rizóbio não apenas fornece fertilizante de nitrogênio às plantas, mas também aumenta o conteúdo de nitrogênio no solo. Em algumas áreas, a fim de aumentar a fertilidade do solo, agricultor estrume verde um grande número de culturas de leguminosas, tais como ervilhaca leite, alfafa e similares, e estes estrume verde processo Rhizobium de crescer em conjunto, irão converter azoto no ar a ser utilização estrume verde o azoto fixo na planta, de modo que cada planta é uma planta de processamento de fertilizantes colheita miniatura, quando as plantas crescem, através de toda a maneira para o campo, todo o azoto no solo, de matéria orgânica do solo e de azoto conteúdos são constantemente Melhorar e estabelecer uma base sólida para produzir mais alimentos.
Rizóbio
Rizóbio
Experimento de comparação de rizóbio
Experimento de comparação de rizóbio
 A raiz do amendoim está cheia de um grande número de bola, e todos os anos, os amendoins são puxados, e sempre haverá pessoas que têm que tomar raiz como ervas, embora não seja claro como as flores dos o são usadas , mas para fazer a raiz a lavagem de areia de lama é mesmo o tempo-consumindo!

PIB agropecuário deve encerrar 2018 em queda

Projeção atualizada do Ipea aponta recuo de 1% em relação ao ano anterior
Portal DBO - 07/08/2018
Foto: pexels.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) previu nesta terça-feira, 7 de agosto, retração de 1% para o Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário em 2018. A estimativa aponta para uma melhora em relação à projeção de maio do instituto, de recuo de 1,3%.
O motivo da revisão é a melhora nas projeções de safra, disse o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro Souza Júnior, durante o seminário Economia Agrícola, em Brasília, DF. O resultado projetado hoje é explicado pelas quedas na lavoura (0,6%) e na pecuária (2,5%), enquanto o segmento “outros” deverá registrar alta de 0,7%.
Segundo o Ipea, o setor agropecuário avançou 2,6% entre os meses de maio e junho. O resultado, no entanto, não foi suficiente para evitar a queda no segundo trimestre de 2018, que ficou em 1,9%. Na comparação com igual período de 2017, o segundo trimestre fechou em queda de 2,9%, com recuos de 2% em lavouras e de 4,7% na pecuária.
“Esse desempenho já era esperado desde o início de ano, por causa de uma supersafra em 2017, que foi excepcional. Então, partimos de uma base de comparação alta”, explica o diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Marco Cavalcanti. Para os próximos meses, espera-se uma contribuição positiva da pecuária para o PIB.
A tendência dos preços agropecuários no segundo trimestre foi de alta, em razão de um reforço na demanda externa e interna, da desvalorização do real ante o dólar e da oferta mais restrita. A greve dos caminhoneiros também afetou o setor, com efeito sobre o abastecimento, provocando ainda uma demanda represada nos dias subsequentes.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

Brasil pode importar soja dos Estados Unidos

Para analista, com guerra comercial, importação para processamento interno pode se tornar viável
Portal DBO - 07/08/2018
Foto: Ivan Bueno/Appa.
Por Thuany Coelho
Com a guerra comercial entre China e Estados Unidos e o consequente aumento da demanda chinesa pela soja brasileira, é possível que o Brasil comece a importar a oleaginosa norte-americana para processamento e consumo interno, afirmou Sol Arcidiácono, Head of Desk da ED&F Man Capital Markets Argentina, no 3º Agri Vision, organizado pela Bloomberg. “É um mundo novo. É louco pensar que o Brasil, um grande produtor, vá importar soja, mas as vendas do grão para a China estão muito atrativas e ainda falta muito para a colheita da próxima safra”.
Segundo ela, a necessidade de soja para processamento no Brasil vai coincidir com a colheita dos Estados Unidos em outubro/novembro, o que pressionará as cotações para baixo no país norte-americano. “Se o preço for viável, vai ser feito”. Sobre a logística para a importação, ela acredita que seja possível. “Na Argentina, houve muita discussão sobre isso, os portos não estavam preparados para a importação de grãos, mas a situação de falta da oleaginosa por conta da quebra de safra aliada à guerra comercial fez com que se tornasse uma boa oportunidade comprar soja dos Estados Unidos”. Segundo Sol, o país vizinho deve comprar pelo menos 2 milhões de toneladas do grão norte-americano nos próximos meses.
No começo de julho, Luís Barbieri, conselheiro da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), já havia mencionado a possibilidade de compra de soja dos Estados Unidos para processamento interno. “Fábricas mais próximas do litoral, principalmente no Paraná e Rio Grande do Sul, já começam a ver isso como opção economicamente viável. Mas há o gargalo de infraestrutura, então acredito em um volume de cerca de 500 mil a 1 milhão de toneladas importadas”.

Guerra comercial

Sol não acredita em uma resolução rápida para o imbróglio entre China e Estados Unidos, o que pode mudar bastante os fluxos da oleaginosa no mundo. “Tomando por base o ‘Make America Great Again’ [Tornar a América Grande Novamente, slogan da campanha de Donald Trump], acredito que isso se manterá por mais tempo. E se isso ocorrer, os produtores norte-americanos provavelmente focarão suas energias em plantar mais milho na safra 2019/2020”. Em relação ao plano de ajuda de US$ 12 bilhões para os agricultores norte-americanos, prejudicados pela guerra comercial, Sol acredita que seja mais uma garantia para que o produtor possa segurar a venda. “Os subsídios, considerados baixos por alguns, são na verdade uma forma do Trump falar: se não há comprador, não venda, tome o subsídio”.
Com a manutenção da tarifa de 25% sobre a importação de soja norte-americana pela China e a busca – com alta do prêmio – pela oleaginosa brasileira, os valores do produto devem ficar mais altos no mercado interno do país asiático, o que pode impactar o consumo. “Não acredito em queda, mas em estancamento. Por isso, é uma má notícia para todos no longo prazo, porque os preços mais elevados vão fazer com que os compradores chineses percam a voracidade”. Para a safra 2018/2019, que se inicia em setembro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que a China vá consumir 95 milhões de toneladas de soja, queda de 2 milhões de toneladas em relação ao ciclo 2017/2018.
Com a manutenção da guerra comercial, boa parte dessa demanda deve ser atendida pelo Brasil, que deve exportar 75 milhões de toneladas do grão – dos 120 mi de t que serão produzidos, segundo a projeção. “O desafio logístico é cada vez maior para exportar a produção, mas o Brasil está fazendo o esforço, conseguiu embarcar mais de 10 milhões de toneladas por mês nos últimos cinco meses”, disse Sol.
As exportações dos Estados Unidos, por outro lado, devem recuar em mais de 10%, para cerca de 55,5 milhões de toneladas, mesmo com outros países optando pela oleaginosa norte-americana, que, no momento, está de 10% a 15% mais barata do que a brasileira, de acordo com a Head of Desk da ED&F. Diante da oferta maior do que a demanda, o processamento deve aumentar nos Estados Unidos. Ainda assim, espera-se que os estoques cheguem a 20 milhões de toneladas, enquanto os do Brasil podem ficar em apenas 1,59 milhão de toneladas.
Fonte: Portal DBO.

Exportações de milho se mantêm em alta em julho

No acumulado do ano, país já embarcou 15,1% mais do que em igual período de 2017
Portal DBO - 03/08/2018
Foto: Pixabay
De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o Brasil exportou 1,1 milhão de toneladas de milho grão em julho. A média diária foi de 53,19 mil toneladas embarcadas, volume quase oito vezes (+681,7%) maior que o registrado em junho deste ano. No entanto, frente a julho de 2017, o volume exportado diariamente diminuiu 51,9%.
No acumulado de janeiro a julho o país exportou 6,36 milhões de toneladas do cereal, 15,1% a mais, frente ao mesmo período do ano passado.
Por ora, este quadro pode ser atribuído ao maior volume embarcado no primeiro trimestre, especialmente em janeiro deste ano (3 milhões de toneladas), já que desde abril os volumes mensais foram menores comparativamente com o mesmo período de 2017.
A greve dos caminhoneiros no final de maio e o tabelamento do frete rodoviário contribuíram para esta menor movimentação para exportação nos últimos meses. As indecisões com relação ao frete têm travado o mercado de grãos e escoamento até os portos para exportação.
A expectativa para os próximos meses é de que as exportações brasileiras aumentem em função da boa disponibilidade interna com a colheita da segunda safra em andamento e o câmbio em patamar mais alto este ano. No entanto, as questões relacionadas ao frete podem prejudicar os negócios em curto e médio prazos.
Fonte: Scot Consultoria

Consultoria revisa para cima projeção para safrinha de milho

Incremento de produtividade na região Norte é responsável pelo ajuste nos números
Portal DBO - 02/08/2018
Foto: Wenderson Araújo/CNA
A consultoria INTL FCStone revisou, nesta quinta-feira, 2, suas estimativas de produção de milho referentes à safra 2017/2018. Para a safrinha, ou segunda safra, houve um ajuste para 55,5 milhões de toneladas ante 55,35 milhões de toneladas projetadas na estimativa de julho, por causa de um incremento de produtividade apurado na região Norte do País. Para o cereal verão, a perspectiva saiu de 23,8 milhões para 24,6 milhões de toneladas, impulsionada pelas colheitas do Norte e Nordeste.
“Entre os principais Estados produtores de milho no inverno (safrinha) não houve mudanças em relação ao mês passado, mantendo-se as perspectivas de perdas importantes em virtude de adversidades climáticas”, explica a analista da consultoria, Ana Luiza Lodi. Novos ajustes não estão afastados, uma vez que a colheita ainda está em andamento.
A expectativa de consumo do grão ficou inalterada, com o mercado doméstico atento às incertezas logísticas que refletem diretamente no volume embarcado. A consultoria mantém a perspectiva de exportações em 28 milhões de toneladas de milho, mas ainda considera a possibilidade de recuo, por causa do tabelamento mínimo do frete.
Com a manutenção da demanda, a estimativa de estoques da consultoria aponta volume de 15 milhões de toneladas, representando avanço de 1 milhão de toneladas em relação aos cálculos divulgados em julho, considerando os ajustes na produção – na primeira e na segunda safra.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO. 

Tabela do frete afeta exportações de milho, diz Anec

Segundo associação, país exportou 1,8 mi de t do grão em julho, queda de 45% ante o mesmo mês de 2017
Portal DBO - 06/08/2018
Foto: divulgação/Monsanto.
Diferente do que acontece com a soja, as exportações de milho da safra 2017/2018 têm sido afetadas pelo tabelamento do frete, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). “A comercialização da safrinha de milho está praticamente parada desde o advento da tabela. Negócios vem sendo firmados e o milho transportado somente em rotas mais curtas, onde o valor praticado já era igual ou menor ao valor da tabela. O embarque do milho em navios está ocorrendo quase que exclusivamente em portos onde o acesso principal acontece por outros modais, que não o rodoviário, caso do porto de Santos, que recebe quase 80% dos grãos via ferrovia, e dos portos de Santarém, Itacoatiara, e Barcarena, abastecidos pelo acesso hidroviário”, diz a associação em nota.
Em julho, a Anec estima que 1,8 milhões de toneladas do grão foram exportadas, 45% menor do que o volume de embarcado no mesmo mês de 2017. No acumulado do ano, as exportações de milho totalizam 5,3 milhões de toneladas, 1 milhão a menos do que o resultado obtido entre janeiro e julho do ano anterior. A Anec usa uma base de dados diferente da do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Enquanto o MDIC leva em consideração os registros de exportação e documentos apresentados no embarque como base de cálculo, a Anec considera números de agências marítimas referentes ao volume efetivamente embarcado nos navios.

Comercialização

A indefinição sobre o frete dificulta a precificação da safrinha de milho – e também da soja 2018/2019 -, paralisando os negócios. De acordo com a Anec, ainda há um agravante para o escoamento do milho em relação à oleaginosa: o baixo valor no mercado interno.
Segundo o Cepea, as altas dos preços do milho se mantêm no mercado interno, devido à maior demanda. Compradores priorizam a aquisição de pequenos lotes para o abastecimento de curto prazo e, nestes casos, precisam elevar os valores. Vendedores, por sua vez, estão postergando novos negócios, diante do atraso da colheita da segunda safra, das incertezas quanto ao frete e, principalmente, da possível redução na produtividade.
Entre 27 de julho e 3 de agosto, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 3,24%, fechando a R$ 39,78/sc de 60 kg na sexta-feira, 3. Em julho, o Indicador acumulou alta de expressivos 7%.
Fonte: Anec e Cepea.

No embalo do milho, preço do sorgo dispara em julho

Alimento concentrado fechou o mês custando 46,4% mais do que no ano passado
Portal DBO - 06/08/2018
Foto: Maria Eugênia Ribeiro/Embrapa
O sorgo acompanhou o cenário de preços mais firmes para o milho. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do alimento concentrado fechou julho cotada, em média, em R$ 472,67 em São Paulo, sem o frete. Houve alta de 0,6% em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2017, o sorgo está custando 46,4% a mais este ano.
Considerando a praça de São Paulo, em julho foram necessárias 3,31 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada do grão.
A valorização da arroba do boi gordo (1,9%) foi maior que a alta mensal do insumo (0,6%), o que favoreceu a relação de troca para o pecuarista, cujo poder de compra melhorou 1,3% em julho em relação junho deste ano, mas ainda assim está 30,7% pior frente a igual mês do ano passado.
O cenário de preços mais firmes para o milho, em função da menor oferta do lado vendedor e das exportações brasileiras aumentando, deverá dar sustentação às cotações do sorgo nos próximos meses.
De qualquer forma, considerando a colheita do milho de segunda safra e do sorgo em andamento (aumento da oferta interna), pontualmente os preços poderão ceder em curto prazo.
Fonte: Scot Consultoria

Juíza ordena suspensão de venda e registro de glifosato

Decisão também proíbe a comercialização de produtos com os ingredientes ativos tiram e abamectina
Portal DBO - 06/08/2018
A Justiça Federal do Distrito Federal (SJ-DF), por meio da juíza federal substituta Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara, concedeu tutela antecipada para que a União suspenda, por 30 dias, a partir de 3 de agosto, o registro de defensivos que contenham os ingredientes ativos glifosato, tiram e abamectina, além de proibir a União de conceder novos registros de produtos que contenham esses princípios ativos.
O prazo foi dado, conforme decisão da juíza, até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conclua os procedimentos de reavaliação toxicológica desses produtos. Os estudos devem ser concluídos até 31/12/2018, “sob pena de multa diária de R$ 10.000, devendo informar qual o servidor público responsável pelo andamento deles para fins de responsabilização civil, administrativa e penal, caso haja recalcitrância no cumprimento da medida”, assina a juíza. Conforme consta na decisão da juíza, os estudos da Anvisa estão sendo feitos há dez anos.
O diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Lourenço, criticou nesta segunda-feira, 6, em entrevista coletiva realizada durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio a decisão. “É decisão equivocada”, disse. “Isso vai acabar com o plantio direto e causar problemas ambientais. Estamos dando um tiro no pé.”
Segundo o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a decisão causa problemas ao agronegócio brasileiro. “O plantio direto e a integração lavoura-pecuária dependem de insumos fundamentais”, assinalou. “Será preciso achar uma forma de voltar atrás nisso também.”
No plantio direto em soja, por exemplo, em sistema de rotação de culturas, o glifosato é usado para dessecar a palhada da cultura que antecede a lavoura de soja (o milho, por exemplo), facilitando o manejo e a semeadura da oleaginosa.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO.

Fazenda obtém alta produtividade de soja com foco nos detalhes

Lagoa Dourada, em Poconé, MT, foi campeã estadual do Desafio de Máxima Produtividade CESB
Portal DBO - 06/08/2018
Fazenda Lagoa Dourada
Foco nos detalhes e capricho no manejo. Esses foram os diferenciais da Fazenda Lagoa Dourada, em Poconé, MT, para ser a campeã estadual do Desafio de Máxima Produtividade CESB na safra 2017/2018. Nos três hectares do concurso, o rendimento foi de 100,41 sacas de soja por hectare. A média dos 1500 hectares cultivados na propriedade ficou em 82 sc/ha. “Tivemos adubação diferenciada, mas acho que o principal são os cuidados que temos desde o plantio e manejo da braquiária até a colheita da da soja. Um plantio bem feito, com semente de qualidade, e cuidados bem conduzidos durante a safra é fundamental”, diz o proprietário Raul Santos Costa Neto.
Costa Neto e o sócio Cristóvão Afonso da Silva arrendaram a fazenda quatro anos atrás. Veterinários, sempre trabalharam com pecuária, mas mudanças no trabalho fizeram com que procurassem alternativas. “A propriedade era de pecuária e as pastagens estavam degradadas, então resolvemos recuperar os pastos com agricultura. Como sempre mexemos com gado, no começo a ideia era fazer isso como principal atividade e a soja em segundo plano. Mas tudo se inverteu”, conta o produtor.
Como a região não é tradicional em grãos, muito tem sido descoberto na base de testes, diz o produtor, que conta com assistência técnica da Agro Amazônia. “A braquiária, por exemplo, plantamos para fazer pasto, mas aprendemos que ela é fundamental para a soja na região. Começamos a perceber que, em áreas sem capim, tínhamos muitas mortes de plantas novas por tombamento em função do calor. A palhada é fundamental nos primeiros dias para fazer uma cobertura, um sombreamento, e para suportar veranicos no começo do plantio, o que é comum na baixada cuiabana”, explica Costa Neto.
Outra descoberta “ao acaso” foi em relação à população de plantas. “É muito diferente do que se faz no Médio Norte de Mato Grosso, por exemplo. Temos que trabalhar com quase metade da população, porque a soja vegeta muito, cresce demais”. O produtor cobra mais estudos acadêmicos sobre o cultivo de grãos na região. “Só tenho uma pesquisa na fazenda hoje, que é sobre desenvolvimento socioeconômico quando a soja entra em uma região”.
Segundo Costa Neto, como as condições climáticas na região não favorecem o plantio de milho safrinha, a aposta foi no “boi safrinha”, com plantio de braquiária e colocação dos animais no pasto – a categoria depende da situação do mercado – por 90 a 100 dias. “A chuva começa mais tarde, então iniciamos o plantio da soja em novembro e colhemos em março, quando já quase não tem mais chuva. Alguns produtores da região tentaram fazer milho safrinha e não conseguiram boa produtividade. Há um risco grande em função da restrição hídrica”.

Desafio

Costa Neto afirma que decidiu participar do desafio para ver se a região tinha potencial de alta produtividade e mostrar para os colaboradores e vizinhos que é possível. “No fim, conseguimos produzir mais em cima de menos área, o que é um desafio para o mundo hoje”.
Nos 110 hectares cultivados para o desafio, foi feita adubação diferenciada – com cerca de o dobro de fósforo e potássio do que o aplicado no resto da fazenda -, o que foi responsável por boa parte do custo adicional de 40% em relação ao resto da área. Para Costa Neto, porém, não foi a adubação a única responsável pelo bom desempenho. “Não é só correção, aplicar produto a mais, que vai fazer toda a diferença. Prova disso é a própria área do desafio. Fizemos tratamento igual em 110 hectares e colhemos uma média de 88 sc/ha. Mas por que nos três hectares escolhidos para o CESB conseguimos 100,41 sc/ha e não em todo esse talhão? Faltou mais um tanto de capricho, cuidados no plantio, na colheita. São pontos da parte humana que conseguem alavancar bem a produtividade”, afirma o produtor.
Ele conta que na fazenda os quatro funcionários abraçaram essa atenção aos detalhes em todos os processos da produção, do plantio da braquiária à colheita da soja. A semeadura, por exemplo, é feita em baixa velocidade, a 4 km/h em todos os 1500 hectares. “Uma carreira de plantas que faltou, quando chega no final da conta você está perdendo 30% da produtividade. Então tentamos buscar a perfeição no plantio, usando uma semente boa, com germinação acima de 90%. E o resto é consequência”.
Fonte: Portal DBO.

PECUÁRIA DE CORTE EM UM NOVO PATAMAR

Mesmo vinda de uma evolução palpável nas viradas das décadas de 80 para 90 e 90 para 2000, foi nos últimos dez anos que realmente sentimos como a pecuária melhorou. Temos aí nesse pacote um conjunto de fatores:
Especulares saíram do mercado, uma parte das propriedades passou por um interessante processo de sucessão familiar, com os mais jovens liderando o consumo de tecnologia no sistema produtivo.
A pressão ambiental da sociedade tornou-se mais forte, inviabilizando a abertura de novas fronteiras, obrigando os produtores rurais a investir na maior produtividade por área, algo possível apenas com ajustes em gestão, nutrição, manejo, sanidade e melhoramento genético.
Também imputamos o fator econômico nesse balaio. Mesmo com a crise político-econômica estabelecida, o poder de compra de alimentos, principalmente carne bovina, aumentou visivelmente. Hoje, compramos mais carne bovina que há 20 ou 30 anos.
Desta forma, um potencial mercado de carne de qualidade emergiu. Antes ficava restrito a churrascarias e restaurantes mais requintados, e agora são formados também pela popularização da gastronomia, cozinhas industriais, churrasqueiros de plantão e uma dona de casa mais exigente.
Com uma busca rápida em www.revistaag.com.br será possível perceber tudo isso através das matérias, mesmo que não seja a realidade de todos os rincões do Brasil. Exatamente por isso, esta edição de AG em vossas mãos deve ser vista por um prisma diferente.
A “Matéria de Capa”, por exemplo, trata sobre o Cruzamento Industrial 3.0, onde você cruza, abate machos e fêmeas mais jovens, pesados e bem terminados, ou pode segurar as fêmeas F1 para cruzar novamente com uma terceira raça e abatê-la junto.
Digamos que é o produto final de tudo descrito neste editorial. Note também nossa “Entrevista do Mês”. O leitor vai notar que a inserção da figura do zootecnista no processo produtivo das fazendas - o centro da conversa - calha com a evolução.
Se a propriedade do leitor fez parte de toda essa história, certamente a chamada de “Pastagem” recebeu a devida atenção: pasto também é lavoura. Carne de qualidade exige alimento de qualidade.
Assim, “Adaptabilidade”, “Feno & Silagem”, “O Confinador”, “Leite” e “Sanidade” complementam a temática desta Voz do Criador. Acompanhe o raciocínio, pois os assuntos estão diretamente relacionados à melhoria da produtividade e qualidade de carne.
Na ordem, serão vistos como o ambiente influencia na escolha da raça e impacta o manejo da fazenda, o uso de coprodutos agrícolas na alimentação dos bovinos, manejo de cocho, impactos da suplementação vitamínica e as implicações de uma vacinação mal feita.
Hoje, a seleção de animais capazes já prioriza a identificação de animais capazes de produzir carne de melhor qualidade, tema da “Escolha do Leitor”. Por fim, em “Caprinovinocultura”, é apresentado um raio-x do consumo de cortes ovinos no Brasil. Novidade na AG, os leitores passam a receber A Granja Kids – Turma do Dadico, revista infantil que dará o que falar por gerações, e um aviso: a votação do Touro de Ouro passa a ser apenas pela Internet.
Data: 02/08/2018
Fonte: Revista AG
Cotações para o período de 07/07/2018 até 06/08/2018 nas principais regiões produtoras deacordo com o Cepea.Gráfico com a Evolução de Indicadores de Preços Agropecuários comparados em uma mesmabase (100).O gráfico abaixo compara a variação dos preços, durante o período, com valores ajustados para100.AçúcarAlgodãoArrozBezerroBoiCaféMilhoSoja10/07/201811/07/201812/07/201813/07/201816/07/201817/07/201818/07/201819/07/201820/07/201823/07/201824/07/201825/07/201826/07/201827/07/201830/07/201831/07/201801/08/201802/08/201803/08/2018849096102108
DataAçúcarAlgodãoArrozBezerroBoiCaféMilhoSoja
10/07/2018100100100100100100100100
11/07/201899,1100,51100,1299,902100,57100,0799,34999,51
12/07/201898,165101,072100,48199,472100,17899,768100,407100,294
13/07/201897,618100,92101,05998,994100,99899,39999,539100,122
16/07/201895,907100,24100,91498,707101,06999,928100,949100,539
17/07/201896,06699,757100,16898,057100,28599,228100,624101,701
18/07/201896,24299,947101,46898,452101,56897,148101,112101,285
19/07/201894,954100,114101,94997,802101,17697,811101,329101,824
20/07/201894,98999,974101,87798,125103,06597,802102,305101,212
23/07/201894,26699,341101,92598,222102,74498,47102,278100,82
24/07/201894,47898,779103,00897,815101,81897,739102,088100,196
25/07/201895,07898,79103,32196,927102,42397,582102,848100,11
26/07/201895,67798,902103,56197,537102,35296,891103,22899,927
27/07/201892,97898,65103,53796,945102,31697,357104,502100,208
30/07/201893,13798,178103,22496,474102,28197,298105,126100,392
31/07/201892,2997,545104,33197,431100,99896,736106,699101,763
01/08/201890,4997,352104,21197,611103,31496,018106,998101,224
02/08/201889,18597,37104,64497,787102,95894,905107,811101,016
03/08/201889,57397,185105,12598,581102,67394,491107,893100,318
fonte: Cepea
Verifique na tabela abaixo os preços absolutos dos produtos.
DataAçúcar (sc de 50kg)Algodão (libra-peso)Arroz (sc de 50kg)Bezerro (cab)Boi (@)Café (arábica, tipo 6, sc/60kg)Milho (sc de 60kg)Soja (sc de 60kg)
10/07/2018
11/07/2018
12/07/2018
13/07/2018
16/07/2018
17/07/2018
18/07/2018
19/07/2018
20/07/2018
23/07/2018
24/07/2018
25/07/2018
26/07/2018
27/07/2018
30/07/2018
31/07/2018
01/08/2018
02/08/2018
03/08/2018

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