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Presidente da Abapa prestigia posse de secretariado do Ministério da Agricultura

Publicado em 4 de janeiro de 2019 - Categoria: AgronegócioDestaques
O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, participou nesta quarta-feira (2), da cerimônia de posse dos secretários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a primeira da gestão da ministra Tereza Cristina. Busato também estava representando a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), na qual ocupa a função de vice-presidente. A solenidade ocorreu no auditório do Mapa, em Brasília.
Em seu discurso, a ministra lembrou a relevância do agronegócio na balança comercial brasileira, setor responsável por 44% das vendas externas do Brasil. Ela também ressaltou a necessidade urgente de melhoria na infraestrutura de logística, “para que os ganhos não se percam nas operações de transporte de produtos”, disse.
Para Busato, o pronunciamento da ministra vai ao encontro das expectativas dos cotonicultores, especialmente, em um momento em que uma nova safra recorde de algodão já se anuncia, com expectativa de volume de 2,5 milhões de toneladas. “Essa safra deverá implicar também um recorde de exportações, uma vez que o mercado interno só absorve de 700 a 750 mil toneladas desse montante produzido, e todo o excedente será exportado”, ponderou.
“Logística é competitividade. O algodão brasileiro tem ganhado mercado, principalmente, na Ásia e o mundo quer o nosso algodão, que tem qualidade excelente e é produzido em moldes sustentáveis. Hoje, a quase totalidade das exportações acontecem pelo Porto de Santos, que já atingiu toda a sua capacidade. Precisamos de alternativas de escoamento, para que a pluma chegue ao destino no tempo acordado com os compradores. Isso ajudará a solidificar a credibilidade do Brasil e do algodão brasileiro”, afirmou Busato. “Os cotonicultores estão à disposição da ministra Tereza Cristina para buscar soluções para este e outros gargalos do agro. Desejamos a ela uma excelente gestão”, concluiu.

Fonte: Ascom da Abrapa com edição da Ascom Abapa

Tereza Cristina dá posse a secretários com ministério fortalecido

Publicado em 4 de janeiro de 2019 - Categoria: AgronegócioDestaques
A ministra disse que um só ministério olhará para todos os produtores e que o país tem modelo ambiental a ser seguido
A ministra Tereza Cristina deu posse nesta quarta-feira (2) aos secretários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), destacando o retorno da agricultura familiar e da pesca para a pasta. Durante seu pronunciamento, enfatizou que “um só ministério olhará com igual destaque para todos os produtores”.
“A agricultura familiar terá integral apoio de nossas áreas de inovação, pesquisa, assistência técnica e extensão”, afirmou, destacando “a urgente necessidade de realizarmos titulações de terras, pois o cenário atual implica absoluta insegurança jurídica e impede acesso aos recursos de crédito, inviabilizando a produção e determinando subordinação aos programas sociais”.
Sobre a pesca e aquicultura, a ministra lembrou que o país tem cerca de 8.000 km de costa marítima e cerca de 12% de toda água doce do planeta e que “teremos obrigação de aplicar todo este potencial em favor da produção de alimentos gerando emprego e renda”.
Observou que “o setor agropecuário apoiou em peso a candidatura do presidente Bolsonaro” e que “é natural, portanto, haver grande expectativa de importantes avanços nesta área”.
Destacou a importância dos servidores do Mapa e “desafios da transformação digital e de outras novas tecnologias” que devem estar presentes nas atividades internas da casa. A relação que já mantinha com o ministério, segundo a ministra, lhe permitiu testemunhar “muito comprometimento e amor dos competentes quadros desta casa”.
Preservação
Em relação ao meio ambiente, lamentou que “acusações absolutamente infundadas partem de todos os lados, inclusive de organizações internacionais estabelecidas amistosamente em nosso país”. E que “a discussão honesta deveria partir de uma premissa básica: o Brasil é um país com legislação ambiental extremamente avançada e que mais soube preservar suas florestas nativas e matas ciliares. Nosso país é um modelo a ser seguido; jamais um transgressor a ser recriminado”.
Argumentou serem “relevantes as questões relacionadas ao clima, à sustentabilidade e à biodiversidade”. Ressaltou que são 466 milhões de hectares registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) “uma base espetacular que permite o monitoramento e o eventual combate ao desmatamento em 5,4 milhões de propriedades rurais”.
Sobre a disputa no mercado internacional, afirmou que “o agronegócio brasileiro estará a postos para negociar com o mundo nas áreas da propriedade intelectual, das indicações geográficas, dos recursos genéticos, da rotulagem, do bem-estar animal, da produção orgânica e das questões trabalhistas e sociais”.
E que o país, “na condição de segundo maior exportador de alimentos do mundo, tem as maiores perspectivas de expansão”. Falou ainda em superar barreiras internacionais “por vezes impostas através de critérios tarifários ou sanitários duvidosos”.
Novos secretários
Tereza Cristina deu posse nas secretarias de Política Agrícola ao servidor do Mapa, Eduardo Sampaio Marques; de Defesa Agropecuária, José Guilherme Tollstadius Leal; de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior; de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Henrique Kohlmann Schwanke; de Comércio e Relações Internacionais do Agronegócio, o embaixador Orlando Leite Ribeiro e Secretaria Especial de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia.
O secretário executivo, Marcos Montes, deputado federal, assinou o termo de posse mas vai assumir o cargo efetivamente quando encerrar seu mandato na Câmara Federal, em 1º de fevereiro. A nova Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação ainda não tem titular nomeado.
Estiveram presentes os ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e da Cidadania, Osmar Terra, além do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Antonio Herman de Vasconcelos Benjamin. Também estiveram na cerimônia, o ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira, representante da FAO no país, Rafael Zavala, o diretor do Agronegócio do Banco do Brasil, Marco Túlio, presidentes de empresas vinculadas ao Mapa, além de deputados, senadores e representantes do setor privado, como presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Marcio Freitas.

Fonte: agricultura.gov.br

Algodão: em 2018, indicador permaneceu em altos patamares

Publicado em 4 de janeiro de 2019 - Categoria: AgronegócioDestaques
As cotações do algodão em pluma se mantiveram em patamar elevado em 2018, especialmente no primeiro semestre, de acordo com informações do Cepea. Esse cenário está atrelado ao baixo estoque doméstico, à paridade de exportação positiva e à paralisação de caminhoneiros em maio. Além disso, pesquisadores do Cepea informam que o bom desempenho dos embarques da pluma na temporada 2016/17 (que limitou a oferta interna em 2018), os altos preços externos e a valorização do dólar frente ao real também influenciaram a valorização do algodão durante os primeiros seis meses de 2018.
No segundo semestre, por outro lado, os valores recuaram, devido à chegada de alguns lotes da nova temporada (2017/18) e ao fraco desempenho do mercado de derivados brasileiro. No balanço de 2018, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, subiu 15,04%, fechando a R$ 3,0657/lp no dia 28 de dezembro.

Fonte: Cepea

Safra de soja do Brasil encolhe com seca; setor vê “catástrofe” se chuva não voltar

Publicado em 4 de janeiro de 2019 - Categoria: AgronegócioDestaques
A produção de soja do Brasil na safra 2018/19, em fase inicial de colheita, apresenta viés de baixa após o agravamento da seca em importantes regiões produtoras, com agentes do mercado cortando estimativas e não descartando um cenário “catastrófico” caso o clima não melhore.
Para a INTL FCStone, o país deve produzir 116,3 milhões de toneladas da oleaginosa neste ciclo, um corte de cerca de 4 milhões de toneladas, ou 3,3 por cento ante a previsão de dezembro, segundo relatório divulgado na véspera a clientes e repassado à Reuters nesta sexta-feira (4).
Já a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) vê um volume ainda mais baixo, entre 110 milhões e 115 milhões de toneladas, após perdas consolidadas no Paraná e em Mato Grosso do Sul. Também houve estresse hídrico no Mato Grosso, Goiás e na fronteira agrícola do Matopiba, composta por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e nessas regiões as perdas ainda precisam ser calculadas.
“Há algumas regiões com mais de 30 dias sem chuvas e outras com nível muito baixo… Se o clima não melhorar nos próximos dias… isso pode ser catastrófico. Dependendo de como for, as perdas poderão ser bem maiores”, disse à Reuters o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz.
Antônio Galvan, presidente da Aprosoja em Mato Grosso, também concorda com “perdas significativas”.
“O clima é sempre o que manda… É só dele que vai depender se a safra vai ser grande, pequena ou mais ou menos… A seca é complicada.”
Seja como for, a tendência que se firma é de que o Brasil não superará nesta safra de soja o recorde de 2017/18, de 119,3 milhões de toneladas.
Nas últimas semanas, produtores e especialistas já vinham considerando prejuízos na temporada vigente em razão das condições climáticas adversas.
“Com o clima bastante seco e quente, que predominou principalmente no centro-sul do país nas primeiras semanas de dezembro, o potencial produtivo de parte das lavouras foi afetado”, disse a INTL FCStone em seu relatório.
“Destaque para o estado do Paraná e também para Mato Grosso do Sul, onde as plantas acabaram sendo afetadas em fases chave de desenvolvimento, como o enchimento de grão”, acrescentou a consultoria, que vê o Paraná perdendo o posto de segundo maior produtor de soja para o Rio Grande do Sul nesta temporada por causa do tempo – Mato Grosso seguiria como líder nacional.
Em dezembro, a consultoria havia estimado a safra do Paraná em 19,5 milhões de toneladas. Agora a vê 16,95 milhões.
O estrago provocado pelo clima mais do que atenua o plantio histórico de 36 milhões de hectares, afirmou a INTL FCStone. Segundo a consultoria, a produtividade deve ser de 3,23 toneladas por hectare, ante 3,35 toneladas na previsão anterior e 3,39 toneladas em 2017/18.
Ainda conforme a INTL FCStone, as exportações de soja do Brasil em 2018/19 devem cair para 72 milhões de toneladas, de 75 milhões na estimativa anterior, e igual quantidade em 2017/18, em razão justamente da safra menor e de estoques de passagem enxutos.
Milho
Para a safra de milho 2018/19, a INTL FCStone manteve suas estimativas praticamente estáveis.
Na primeira safra, colhida no verão, a expectativa é de uma produção de 27,1 milhões de toneladas, de 27,3 milhões em dezembro, em ajuste motivado por revisão de expectativas em Santa Catarina, estado que foi afetado pela falta de chuvas em dezembro.
Em outros estados, “o impacto sobre o milho não foi tão importante quanto o registrado para a soja, já que as duas culturas não necessariamente passam pelas fases mais importantes ao mesmo tempo”, explicou a consultoria.
No caso da segunda safra, a “safrinha”, que ainda será plantada e colhida em meados do ano, a INTL FCStone manteve suas projeções, com produção de 64,9 milhões de toneladas em uma área de quase 12 milhões de hectares.
As exportações do cereal em 2018/19 também foram mantidas pela consultoria em 32 milhões de toneladas.

Fonte: Reuters

Arroz teve apoio à comercialização num valor total de R$ 31 milhões em 2018

Publicado em 4 de janeiro de 2019 - Categoria: AgronegócioDestaques
Em 2018 a Superintendência de Operações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ofertou apoio à comercialização de 543 mil toneladas de arroz por meio do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), onde foram negociadas 390,7 mil t. O valor do prêmio foi de R$ 22 milhões. Além disso, outras 368 mil t do produto foram negociadas por meio do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro). Deste total, a quantidade negociada foi 109 mil t, com previsão de R$ 8,8 milhões a serem pagos. O cereal teve um valor total em prêmios de R$ 31 milhões, com um total de oferta e negociação de 912 mil t e 500 mil t respectivamente.
No mesmo período, a Conab realizou também a venda de 288 mil t de milho em grãos, recebendo um valor total de R$ 95 milhões e de 11 mil t de trigo, arrecadando R$ 7 milhões. A superintendência também realizou compras de produtos para a formação de cestas, atendendo à demanda do antigo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Foram adquiridas ao longo de todo o ano 590 t de açúcar cristal, 3,8 mil t de arroz, 413 t de farinha de mandioca, 17,9 t de farinha de milho, 217 t de farinha de trigo, 1,2 mil t de feijão, 179 t de flocos de milho, 92 t de fubá, 263 t de leite em pó, 299 t de macarrão espaguete e 304 mil unidades de óleo de soja.
Com relação às operações de compra e venda simultâneas, foram recebidas 1 mil t de arroz beneficiado e entregues 2,8 mil t de arroz em casca e, visando atender a estudos na área de armazenagem, houve a troca de 1,7 mil t de trigo da safra 2014 por 2,5 mil t do produto da safra 2017. Finalmente, as operações de venda de terceiros envolveram a negociação de 8,4 t de café, 302 t de milho em grãos, 1 mil t de soja, 300 t de sorgo e 10 t de trigo. Isso representou uma arrecadação total de R$ 1,5 mi.

Fonte: Conab

Exportações brasileiras em 2018 alcançam o maior valor dos últimos 5 anos

Publicado em 8 de janeiro de 2019 - Categoria: AgronegócioDestaques
Exportações somaram US$ 239,5 bilhões e importações US$ 181,2 bilhões. Fluxo de comércio cresceu 13,7% no ano e chegou a US$ 420,7 bilhões
A corrente de comércio brasileira, que é a soma das exportações e importações, cresceu 13,7% em 2018. As exportações alcançaram US$ 239,5 bilhões enquanto as importações registraram US$ 181,2 bilhões. O saldo comercial, que é a diferença entre as duas operações, ficou em US$ 58,3 bilhões, segundo melhor desempenho registrado desde 1989. Os dados foram publicados na última quarta-feira (2) pelo Ministério da Economia, órgão que seguirá com a divulgação periódica das estatísticas oficiais do comércio exterior brasileiro.
No ano de 2018, as exportações cresceram 9,6% e registraram a maior cifra dos últimos cinco anos. As importações aumentaram 19,7% e atingiram o maior valor desde 2014. A corrente de comércio foi de US$ 420,7 bilhões, superando em US$ 52 bilhões o resultado de 2017 e atingindo o maior valor desde 2014, quando somou US$ 454 bilhões.
Confira aqui os dados completos da balança comercial.
Exportações
O aumento das exportações se deu pelo segundo ano consecutivo após sucessivas quedas entre 2012 e 2016. O valor de US$ 239,5 bilhões exportado em 2018 retoma os níveis de 2013, quando foram exportados US$ 242 bilhões.
Por fator agregado, houve crescimento das exportações de produtos básicos (17,2%, para US$ 118,9 bilhões) e manufaturados (7,4%, para US$ 86,6 bilhões), enquanto os produtos semimanufaturados registraram redução de 3,1% (para US$ 30,6 bilhões).
O crescimento das exportações é consequência tanto do aumento dos volumes embarcados (4,1% no índice de quantum), quanto dos preços (5,1%). As exportações de produtos básicos influenciaram o desempenho do índice quantum. Somente essa categoria de produtos cresceu 9,8% no volume embarcado, de acordo com o índice. Pelo mesmo critério, os produtos manufaturados aumentaram 2,6% e os semimanufaturados recuaram 4,6%. Vale ressaltar que o desempenho das exportações de semimanufaturados foi impactado pela forte queda de 40,6% (-22% em quantidade e -23,8% em preço) nas vendas externas de açúcar em bruto, na comparação com 2017, ano em que foram registrados volumes recordes (23,3 milhões de toneladas).
Os principais mercados de destino das exportações brasileiras tiveram desempenho positivo: China (US$ 66,6 bilhões, com alta de 32,2%); União Europeia (US$ 42,1 bilhões, +20,1%); e Estados Unidos (US$ 28,8 bilhões, +6,6%). A Argentina segue como principal parceiro comercial do Brasil na América Latina, mas as exportações para aquele destino (US$ 14,9 bilhões em 2018) caíram 15,5% na comparação com 2017. A redução nas exportações de produtos do setor automotivo foi a que mais impactou a queda geral nas exportações para a Argentina.
Para a China, os destaques foram as exportações de commodities agrícolas e minerais: soja, petróleo em bruto, minério de ferro, celulose, carne bovina, ferro ligas, carne de frango, algodão em bruto, entre outros. Para a União Europeia também houve destaque para produtos básicos: farelo de soja, minério de ferro, celulose, café em grão, petróleo em bruto, soja, minério de cobre, entre outros. Já para os Estados Unidos, o aumento de 6,6% das exportações foi influenciado pelo crescimento das vendas de aço semimanufaturado, petróleo bruto, partes de motores de aviões, máquinas e aparelhos para terraplanagem. As exportações brasileiras para os EUA, em 2018, foram majoritariamente de bens manufaturados (cerca de 60%). Com isso o mercado norte-americano se consolida como o maior destino de produtos industrializados do Brasil.
Importações
As vendas externas brasileiras no total de US$ 181,2 bilhões em 2018 representaram um incremento de 19,7% em relação a 2017. O aumento se deu pelo segundo ano consecutivo, após quedas acentuadas de mais de 20% em 2015 e 2016, decorrentes da contração da demanda interna, principalmente da indústria. Em relação ao desempenho dos anos anteriores, o resultado de 2018 supera o registrado em 2015, quando foram importados US$ 171,5 bilhões.
Em 2018, houve aumento de importações em todas as grandes categorias econômicas: bens de capital (US$ 28,6 bilhões, +76,5%); bens intermediários (US$ 104,9 bilhões, +11,6%); bens de consumo (US$ 25,5 bilhões, +9,1%); e combustíveis e lubrificantes (US$ 22,0 bilhões, +24,9%). No ano, as importações foram majoritariamente (85%) compostas por combustíveis, insumos e bens de capital.
Os índices de quantidade e preço também influenciaram o desempenho anual das importações. O índice de quantum cresceu 13,5% enquanto que os preços aumentaram, em média, 5,7%. Os percentuais de crescimento das quantidades e dos preços são superiores aos de 2017 (quantum +6,4% e preço +4,0%). Em 2018, houve aumento do índice de quantum das importações de todas as categorias: bens de capital (82,7%); bens intermediários (5,2%); bens de consumo (9,1%); e combustíveis e lubrificantes (3,2%).
Os principais parceiros comerciais brasileiros nas importações correspondem aos das exportações: China (US$ 35,5 bilhões, +26,6%); União Europeia (US$ 34,8 bilhões, +7,9%); Estados Unidos (US$ 28,9 bilhões, +16,1%); e Argentina (US$ 11,1 bilhões, +16,7%).

Fonte: mdic.gov.br

Leite: preços dos derivados iniciam o ano em alta

Publicado em 8 de janeiro de 2019 - Categoria: AgronegócioDestaques
As cotações dos derivados lácteos permaneceram em alta no início de 2019. Entre 2 e 4 de janeiro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela fecharam em R$ 2,3576/litro e R$ 16,8854/kg, respectivamente, aumentos de 4,42% e 1,78%, na mesma ordem. De acordo com colaboradores do Cepea, esse cenário é reflexo do preço do leite no campo e da disputa dos laticínios pela compra do produto. Os estoques continuam controlados, porém, devido aos feriados, as negociações foram mais fracas. Para as próximas semanas, a expectativa ainda é de alta nos valores de ambos os derivados.

Fonte: Cepeahar

Banco do Nordeste registra aplicação recorde de R$ 5,2 bilhões no Maranhão em 2018

Publicado em 7 de janeiro de 2019 - Categoria: AgronegócioDestaques
O Banco do Nordeste fechou 2018 com R$ 5,2 bilhões aplicados em diversos setores produtivos do Maranhão. Apenas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), principal fonte de recursos da instituição, foram realizadas 56 mil operações de crédito com aplicação de R$ 4 bilhões, o que representa aumento de 143% se comparado ao investido em 2017, ou seja, mais que o dobro.
Desse total, R$ 2,2 bilhões foram direcionados a projetos de infraestrutura, com foco em geração de energias eólica e elétrica, captação e abastecimento de água e saneamento básico. Outra importante parcela de recursos foi concedida às micro e pequenas empresas, que contrataram o equivalente a R$ 266 milhões. Já com os agricultores familiares atendidos pelo programa Agroamigo foram contratados R$ 254,8 milhões em crédito. Para as empresas de grande porte, principalmente ligadas ao agronegócio, foram financiados R$ 547,4 milhões.
O programa Crediamigo, direcionado aos microempreendedores urbanos, formalizados ou não, foi responsável pelo total de R$ 977 milhões aplicados no Maranhão, a partir de recursos internos do BNB, afora FNE.
“Com os valores aplicados no Maranhão, em financiamentos aos diversos portes de empreendimentos, comprovamos a relevância do Banco do Nordeste na promoção do desenvolvimento econômico e social e o potencial do estado para efetivação de bons negócios que mantém aquecida a economia”, destacou o superintendente estadual do BNB no Maranhão, Expedito Neiva.
Região Nordeste
Em toda a sua área de atuação (regiões Nordeste e norte dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo), o Banco do Nordeste investiu R$ 43,3 bilhões em 2018. Do total, foram investidos R$ 32,6 bilhões com recursos do FNE e outros R$ 10,7 bilhões foram contratados com crédito de curto prazo, dos quais R$ 8,9 bilhões por meio do programa de microcrédito urbano orientado do BNB, o Crediamigo
Em comparação com 2017, o Banco do Nordeste aplicou mais que o dobro com recursos do FNE, ou seja, um crescimento de 104%. Do total, R$ 16,4 bilhões foram destinados a projetos do setor de infraestrutura, com foco em iniciativas em áreas estruturantes para o desenvolvimento regional, a exemplo de geração de energia, principalmente eólica e fotovoltaica, distribuição e transmissão de energia, saneamento básico e infraestrutura aeroportuária.
Ao todo, foram 4,9 milhões de operações de crédito realizadas no período, grande parte com o segmento de microcrédito urbano – 4,2 milhões de contratações pelo Crediamigo -, o que beneficiou mais de 2,1 milhões de microempreendedores em toda a área de atuação do Banco. Por sua vez, o programa de microcrédito rural orientado, o Agroamigo, que utiliza recursos do FNE, investiu R$ 2,5 bilhões, perfazendo 506,7 mil contratações.
“Superamos todas as metas de contratações de operações de crédito estabelecidas no início do ano, com distribuição proporcional de recursos por estado de atuação, o que confere ainda mais importância para a ação de estímulo ao desenvolvimento empreendida pelo Banco do Nordeste ao longo de todo o ano de 2018”, ressaltou o presidente do BNB, Romildo Rolim. Ele enfatizou ainda o elevado nível de conformidade das contratações, índice que avalia a qualidade técnica das operações de crédito realizadas pela instituição.
Perspectivas para 2019
O Banco do Nordeste já conta com aproximadamente R$ 8 bilhões em tramitação com recursos do FNE, dos quais R$ 1,4 bilhão deferido para contratação. Além desse montante, propostas no valor de R$ 4,8 bilhões estão dentro do Banco com perspectiva de contratação já para o início deste ano.

Fonte: O Maranhense

Jerusalém e o agronegócio brasileiro

Publicado em 8 de janeiro de 2019 - Categoria: AgronegócioDestaques
Por Rafael Meucci Marconcini*
Poucos dias depois de ser eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro decidiu que seguiria os passos de Donald Trump e mudaria a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A informação foi confirmada por seu filho, Eduardo Bolsonaro, em sua visita a Washington em 27 de novembro do ano passado. O tema, que é extremamente delicado, vem gerando indignação nos países árabes. A tensão envolvendo a questão aumentou sensivelmente em maio, quando dezenas de palestinos foram mortos por forças israelenses nos protestos contra a mudança da embaixada norte-americana. Aqueles que limitam sua interpretação sobre o conflito ao aspecto ideológico cometem um erro fundamental na análise do problema sob a perspectiva do comércio internacional.
As ramificações econômicas desencadeadas pelos posicionamentos dos países no conflito entre Israel e Palestina têm precedente emblemático na crise do petróleo de 1973, também conhecida como “primeiro choque do petróleo”. Naquela ocasião, vários países árabes – por intermédio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) – declararam um embargo aos países que se posicionaram a favor de Israel na guerra do Yom Kipur. Consequentemente, o preço do petróleo no mercado internacional quadriplicou e os Estados Unidos tiveram sua segurança energética gravemente comprometida.
No caso do Brasil, a reação diplomática à declaração feita por Bolsonaro foi imediata. O Egito, maior importador de carnes bovinas brasileiras, cancelou unilateralmente a visita do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, que estaria acompanhado por uma comitiva com vinte empresários brasileiros. A mensagem egípcia pode ser um sinal do que está por vir caso nossa política externa siga os alinhamentos declarados pelo presidente eleito. Cabe salientar que as exportações brasileiras para o Egito atingiram o montante de 2,4 bilhões de dólares em 2017, um superávit comercial de mais de 2,2 bilhões considerando os 155 milhões de dólares em importações vindas do Egito.
O provável posicionamento do Brasil no futuro pode prejudicar também as relações com outro grande parceiro comercial árabe, o Irã – principal importador de cereais brasileiros. Assim como o Egito, o Irã está intensamente envolvido na situação entre Palestina e Israel e já alinhou sua política externa nesse sentido em diversas oportunidades. O potencial atrito com o país árabe abre uma exposição considerável, uma vez que a relação comercial com o Irã também apresenta um saldo positivo de aproximadamente 2,2 bilhões de dólares para o Brasil.
Apesar da magnitude dos exemplos acima, eles mostram apenas uma parcela do problema, tendo em vista que a Liga Árabe é composta por 22 países. De acordo com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, o bloco é o quarto maior destino das exportações nacionais. Contrariamente, a relação comercial com Israel gera para o Brasil um déficit anual de aproximadamente 419 milhões de dólares. Dessa forma, o posicionamento anunciado por Bolsonaro não possui nenhum fundamento econômico; ele é, na verdade, um grande erro estratégico para política externa nacional.
Invariavelmente, a situação ameaça empresários e produtores rurais com interesses diretamente relacionados à política comercial brasileira no Oriente Médio. Dentre os principais mercados possivelmente afetados estão o de carnes, cereais, açúcares e sementes oleaginosas. A maior exposição está sem dúvida na indústria de carnes, já que 45% das exportações brasileiras de frango e 25% das de gado têm como destino países de origem muçulmana.
Levando em consideração a relação simbiótica entre os mercados de carnes, commodities agrícolas (especialmente soja emilho) e insumos, é seguro dizer que a gestão errada da situação pode prejudicar o agronegócio nacional como um todo. Destaque especial deve ser dado à expertise brasileira para exportações de carnes nos moldes do sistema de exportação Halal (método de abate muçulmano, motivado por aspectos religiosos). A indústria de carnes brasileira levou anos para se especializar para tanto e é hoje a maior exportadora do mundo para sistema Halal, um mercado que movimenta anualmente aproximadamente 6,4 trilhões de dólares.
Apesar do cenário potencialmente negativo, adaptar-se é preciso, e existe uma demanda crescente no comércio internacional para suprir parte das eventuais lacunas no mercado de exportação de carnes que venham a surgir em razão do imbróglio descrito acima. A melhor alternativa para o agronegócio brasileiro é a Ásia, onde a demanda por carnes Halal cresce exponencialmente. Na China, por exemplo, o setor vem crescendo em média 11% ao ano, com previsão de atingir a marca de 1,9 trilhões de dólares até 2021. A Coréia do Sul, que tem o Brasil como quinto maior fornecedor de carnes, também está se destacando no mercado ao importar carnes e exportar manufaturados para sistema Halal.
Além disso, só no sudeste asiático existem 250 milhões de consumidores que exigem o método de abate muçulmano, principalmente na Indonésia, Malásia e Cingapura. O agronegócio brasileiro pode usar sua vantagem competitiva para o sistema Halal para garantir uma hegemonia também no mercado asiático. Dessa maneira, todo o investimento e adaptação operacional nesse sentido não seriam desperdiçados caso as relações comerciais com os países árabes fossem comprometidas.
O mercado asiático também é uma opção para exportação de commodities agrícolas. A guerra comercial entre China e Estados Unidos, principal concorrente do Brasil no mundo no comércio de grãos, alavancou as exportações brasileiras de soja em 2018 – a estimativa é que o ano feche com um recorde histórico de aproximadamente 83 milhões de toneladas. A demanda asiática por cereais também tem crescido, dado que no continente se encontram 6 dos 10 principais importadores do Brasil (Japão, Vietnã, Coréia do Sul, Taiwan, Malásia e Bangladesh).
A potencial variação do cenário geopolítico é um grande risco para empresas que atuam na esfera internacional. Mudanças na política comercial dos países são por vezes imprevisíveis e podem acontecer rapidamente, afetando indústrias inteiras de forma substancial. No entanto, poucos fatores estimulam tanto a evolução quanto a necessidade de adaptação. Em momentos como o atual, uma análise panorâmica dos negócios pode abrir portas para exploração de mercados novos e em ascensão.
Contudo, explorar um novo mercado de exportação implica, necessariamente, a alteração dos riscos da transação, especialmente o jurídico. Cada país tem um sistema jurídico próprio e o novo mercado pode prever condições operacionais distintas daquelas existentes nos mercados previamente explorados. Essa diferença inviabiliza a criação de uma metodologia universal para análise e mitigação dos riscos contratuais na esfera internacional. Dessa maneira, a estrutura jurídica usada pelo empresário nas exportações ao Oriente Médio provavelmente necessitará revisão para a realidade asiática e, por isso, uma assessoria jurídica especializada é essencial.
*Rafael Meucci Marconcini é advogado do escritório Marins Bertoldi
 Fonte: Dinheiro Rural

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