Auditores fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participaram da Operação Webcida, ação conjunta realizada nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul voltada ao combate da venda de agrotóxicos pela internet. A fiscalização foi realizada de segunda-feira, 23, até esta sexta-feira, 27. Coordenada pelos Ministérios Públicos dos dois Estados, teve também a participação do Ibama, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi-RS). Também participou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
As ações articuladas buscaram impedir, entre outras práticas ilegais, a exposição à venda online de agrotóxicos de uso agrícola a qualquer consumidor, mesmo sem ser agricultor ou pecuarista, e a sua comercialização sem o receituário agronômico.
Uma empresa de Curitiba foi alvo de cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão. Ela intermediava a oferta e exposição para venda e comercialização de agrotóxicos, entre estabelecimentos de produtos agropecuários e plataformas de venda online de produtos de abrangência nacional. A empresa foi autuada pela Adapar e sofreu embargo pelo Ibama para providenciar o encerramento da exposição à venda e comercialização de agrotóxicos na sua plataforma de e-commerce, além de ter documentos apreendidos.
No município de Paulo Bento, RS, um estabelecimento de produtos agropecuários que comercializava agrotóxicos em plataformas de venda on-line de abrangência nacional, por intermédio da empresa curitibana, foi fiscalizada. Essa fiscalização, resultou na expedição de auto de infração.
Ainda nesta sexta-feira, 27, a Superintendência do Ibama no Paraná expediu embargos contra cinco empresas para impedir a continuidade de exposição à venda e comercialização de agrotóxicos em plataformas de venda on-line de abrangência nacional. Também receberam autos de infração ambiental, totalizando aproximadamente R$ 136 mil em multas.
Fonte: Mapa.
Força Sindical quer revogação de repasse do Senar para a CNA
Organização critica decreto que permite que recursos da assistência técnica sejam destinados à CNA
A Força Sindical quer que o presidente Michel Temer revogue o decreto que autoriza a destinação de parte dos recursos do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e suas federações.
O governo criou uma forma alternativa de financiamento de entidades empresariais do setor agrícola. Decreto publicado em fevereiro passou a destinar parte dos recursos da qualificação dos trabalhadores rurais para as associações. A medida foi acertada entre entidades empresariais e o governo após a aprovação da reforma trabalhista, em novembro.
Com o decreto, o Senar é obrigado a reservar até 5% do orçamento para o financiamento da CNA e outros 5% para as federações estaduais. O decreto presidencial deu à CNA uma fonte de recursos que já existe em outros setores. Na indústria, o Sesi repassa 4% e o Senai transfere 2% do orçamento para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Sesc e Senac destinam 6% para a Confederação Nacional do Comércio (CNC) ou a federação estadual. Senat e Sest enviam 10% para a Confederação Nacional do Transporte (CNT).
“Exigimos que o presidente Temer revogue imediatamente o referido decreto autorizando transferência de recursos do Senar para a CNA, assim como defendemos alterações na legislação que possibilita a transferência milionária de recursos do Senai, do Sesi, do Senac e do Sesc para as respectivas confederações patronais, como forma de garantir o tratamento isonômico e equilibrado ao capital e ao trabalho, questão fundamental para a existência de relações de trabalho democráticas e justas”, diz a Força Sindical por meio de nota assinada pelo presidente interino da entidade, Miguel Torres.
Para a Força, a iniciativa é “uma clara demonstração de que o Governo Federal é agente ativo no desbalanceamento das relações de trabalho no Brasil a favor dos interesses empresariais, pois a edição do decreto garantindo a remessa de milhões de reais para o sindicalismo patronal vem no exato momento em que o custeio das entidades sindicais dos trabalhadores é inviabilizado pela Reforma Trabalhista e por decisões judiciais do STF”.
Na nota, a Força Sindical critica ainda o fato de o decreto retirar recursos para qualificação profissional e assistência social aos trabalhadores para financiar o sindicalismo patronal. Para a entidade, o custeio das entidades de trabalhadores e empregadores deve vir da contribuição de todos os seus representados, aprovadas nas assembleias das categorias de forma clara e transparente.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO.
Acordo entre EUA e UE estimula mercado da soja em Chicago, mas efeito pode ser pontual
Publicado em 26/07/2018 10:13 e atualizado em 26/07/2018 13:54
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Brasil pode perder parte do mercado europeu - que é o segundo maior depois da China - porém, não teria condições de atender, em termos de oferta, as duas demandas, tendo exportado tão mais para os chineses neste momento, em termos de oferta. No quadro mundial, segundo consultor, mudanças ainda são tímidas.
Steve Cachia - Diretor Cerealpar (Brasil) e Consultor Kordin Grain Terminal (Malta)
Steve Cachia, diretor da Cerealpar e Consultor do Kordin Grain Terminal, em Malta, conversou com o Notícias Agrícolas nesta quinta-feira (26) para comentar o acordo que Donald Trump fez com a União Europeia para estimular as importações de soja provenientes dos Estados Unidos, como forma de compensar a saída dos chineses do mercado.
A Bolsa de Chicago (CBOT) responde a esses movimentos com uma alta expressiva na manhã de hoje, somada a outros fatores importantes, como o auxílio anunciado pelo governo norte-americano para os produtores do país e a alta do mercado de trigo no dia de ontem.
Esse acordo comercial pode compensar parte das compras da China, que está fora do mercado dos Estados Unidos no momento. Contudo, a União Europeia já vinha pensando em acelerar essas compras porque é mais barato comprar nos Estados Unidos.
Com mais compradores no mercado, os produtores norte-americanos podem se ver tentados a vender mais rápido. Porém, a perspectiva é de que estes aguardem a nova safra de soja, que está no campo neste momento.
A situação também fica mais volátil com as novas regras dentro do mercado internacional. Na safra atual, o Brasil não tem condições de atender a todos os mercados. Entretanto, o governo brasileiro tenta conversas com o governo chinês para pedir cota de exportação de farelo e óleo de soja de 5 milhões de toneladas, embora os chineses tenham costume de importar o grão para esmagar internamente. Também foi colocada em pauta a retirada da sobretaxa de exportações de frango e açúcar.
Por conta das altas em Chicago, os prêmios devem ceder um pouco no Brasil, mas a demanda chinesa ainda deve fazer alguma diferença.
O governo dos EUA anunciou nesta terça-feira um plano para oferecer até US$ 12 bilhões em ajuda de emergência a agricultores prejudicados pelas tarifas. O plano inclui pagamentos diretos a produtores rurais, além da compra de alimentos e um programa para promover commodities agrícolas dos EUA em novos mercados. Segundo o jornal The Washington Post, os pagamentos começaram a ser liberados a partir de setembro.
A ajuda a agricultores norte-americanos afetados pelas disputas comerciais entre Estados Unidos e importantes parceiros comerciais será oferecida apenas uma vez, segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA). A ideia é dar ao presidente Donald Trump e a outras autoridades do governo algum tempo para concluir negociações comerciais com China, México e a União Europeia. Esses acordos resultariam no fim das tarifas que já afetaram os preços de grãos e de animais de produção nos EUA, disseram em teleconferência funcionários do USDA, acrescentando que essas disputas comerciais devem ser resolvidas ao longo do próximo ano. “Esta é uma solução de curto prazo que dará ao presidente Trump e sua administração tempo para trabalhar em acordos comerciais de longo prazo”, disse o secretário de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue.
No começo deste mês, a China sobretaxou em 25% produtos norte-americanos como soja, carne suína e carne de frango. Isso fez com que os preços da oleaginosa na Bolsa de Chicago (CBOT) atingissem recentemente o menor nível em quase dez anos. Os produtos do setor agropecuário se tornaram alvo porque afetam diretamente Estados onde Trump tem grande apoio, e isso poderia influenciar os resultados das eleições de meio de mandato, disseram fontes com conhecimento da estratégia de Pequim. Da mesma forma, a ajuda de Trump aos Estados rurais pode ser uma tática dos EUA para levar a China à mesa de negociação, disse Dave Marshall, da First Choice Commodities.
A disputa com o México já levou o país latino-americano a impor tarifas contra produtos dos EUA como carne suína e queijo. Muitos acreditam que o milho será incluído na lista em caso de uma escalada das tensões. Isso seria outro grande golpe para os agricultores, já que o México é o principal comprador de milho dos EUA.
Vários legisladores dos EUA, inclusive alguns do Partido Republicano, minimizaram o impacto do plano e pediram soluções de longo prazo que beneficiem produtores rurais e honrem antigas relações comerciais.
Segundo funcionários do USDA, o pacote de ajuda tem como objetivo mostrar que o governo Trump está levando a sério as negociações comerciais. O subsecretário do USDA para marketing e programas regulatórios, Greg Ibach, disse que a ajuda vai beneficiar também outros setores da economia rural, como empresas de sementes e fabricantes de equipamentos. Agricultores vão “reinvestir esses recursos em suas comunidades”, afirmou.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO.
Área rural dedicada à vegetação nativa atinge 218 milhões de hectares
Os dados de novas inserções de imóveis ao Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), ao longo de um ano, revelaram que a participação do setor rural brasileiro na preservação ambiental é maior que o estimado na primeira análise. Em fevereiro deste ano, agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas destinavam à preservação da vegetação nativa mais de 218 milhões de hectares, o equivalente a um quarto do território nacional (25,6%).
Os números foram coletados pela Embrapa Territorial (SP), a partir das informações mantidas no SiCAR pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Em média, é como se cada produtor rural utilizasse apenas metade de suas terras. A outra metade é ocupada com áreas de preservação permanente (às margens de corpos d’água e topos de morros), reserva legal e vegetação excedente. O centro de pesquisa estimou o valor do patrimônio fundiário imobilizado em preservação ambiental e chegou à cifra de R$ 3,1 trilhões.
O pesquisador Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial, chama a atenção para a distribuição desses espaços. “Eles estão extremamente conectados e recobrem todo o território nacional. As áreas preservadas pelos agricultores compõem um mosaico ambiental relevante e de grande dimensão com as chamadas áreas protegidas,” observa o cientista. Estas são formadas pelas terras indígenas e as unidades de conservação integral como parques nacionais, estações ecológicas e outras do gênero.
Mapeada detalhadamente pela Embrapa Territorial, a área total destinada à preservação, manutenção e proteção da vegetação nativa no Brasil ocupa 66,3% do território. Nesse número, estão os espaços preservados pelo segmento rural, as unidades de conservação integral, as terras indígenas, as terras devolutas e as ainda não cadastradas no SiCAR. Elas somam 631 milhões de hectares, área equivalente a 48 países da Europa somados.
Mais de 400 milhões de hectares cadastrados
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma exigência do Código Florestal Brasileiro de 2012 para todas as propriedades e posses rurais no Brasil. No CAR, cada produtor delimitou, além do perímetro do imóvel, suas áreas de preservação permanente, reserva legal e de vegetação excedente. Essa base de dados geocodificados foi construída sobre imagens de satélite com cinco metros de resolução espacial. No caso do estado de São Paulo, a resolução é melhor, de um metro. “Os dados são muito precisos”, afirma Miranda.
Para calcular o território dedicado à vegetação nativa, a equipe da Embrapa Territorial baixou e integrou ao seu Sistema de Inteligência Territorial Estratégica 180 gigabytes de dados de cada um dos 5.570 municípios brasileiros. Os materiais e os métodos utilizados, bem como os resultados, estão disponíveis na página da Embrapa sobre o CAR.
Até 31 de janeiro deste ano, estavam cadastrados no SiCAR pouco mais de 4,8 milhões de imóveis e 436,8 milhões de hectares de terras. Essa área já supera em 30% a que foi identificada no Censo Agropecuário 2006, o último disponível. Por isso, Miranda avalia que a análise da dimensão territorial da participação do segmento rural na preservação da vegetação nativa no Brasil está mensurada, pois os números devem ter pouca variação.
No entanto, o pesquisador ressalta que também é preciso analisar as dimensões econômica, social e ambiental. A primeira começou a ser estudada, com a mensuração do valor patrimonial imobilizado. “Mas há ainda o custo de oportunidade e as despesas com manutenção a serem calculados”, lembra. O centro de pesquisa está atuando no levantamento desses dois itens. Trabalhará ainda nas avaliações de impacto sobre empregos, impostos, estoques de carbono, indicadores de biodiversidade e serviços ambientais.
Pará
Os dados do CAR permitem também avaliações regionalizadas da participação do segmento rural na preservação da vegetação nativa. A Embrapa Territorial fez esse trabalho para o Pará, a pedido da Federação da Agricultura e Pecuária daquele estado, a Faepa. Os números são semelhantes aos nacionais: em média, 57,6% dos imóveis não são utilizados para atividades econômicas, mas destinados a áreas de preservação permanente, reserva legal, vegetação excedente e hidrografia. Essas terras correspondem a 23% do território paraense. O estado ainda é caracterizado por extensas unidades de conservação e terras indígenas que, somadas e descontadas as sobreposições, ocupam mais de 45% do território paraense, cerca de 85,7 milhões de hectares.
O Pará está na chamada Amazônia Legal, onde o Código Florestal exige que 80% da propriedade seja reservada para vegetação nativa nas regiões com floresta. Mas o estado também tem áreas de cerrado e de campos gerais, em que a reserva legal pode ser de 35% e 20%, respectivamente. O Código ainda desobriga de recomposição florestal os produtores que abriram áreas anteriormente à publicação da lei, cumprindo as normas vigentes na época.
A Embrapa Territorial entregou para a Faepa os números de cada um dos 144 municípios paraenses. Para o analista Gustavo Spadotti, do centro de pesquisa, de posse dos dados em nível municipal, “os sindicatos que compõem a federação têm mais ferramentas para contribuir com o planejamento das administrações públicas locais e auxiliar os próprios agricultores”.
Porto de Moz, Juriti, Augusto Corrêa, Curuçá, São Caetano de Odivelas, Magalhães Barata, Aveiro, Maracanã, Almeirim e Oriximiná são os dez municípios com mais área dedicada à preservação dentro das propriedades. Em Porto Moz, essa porção ultrapassa 95,2% da área rural.
Oeste baiano tem R$11 bi em reservas legais
No Oeste da Bahia, a parcela dos imóveis rurais dedicada à preservação da vegetação nativa supera os 50%, em média, e atinge 52,1%, enquanto a exigência legal é de 20%. Isso equivale a 30,2% da área total da região preservada nos imóveis rurais. O Oeste baiano está no bioma Cerrado e compõe a região do Matopiba, acrônimo da área de expansão da agricultura no Brasil formada por partes dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
A mancha verde dos espaços reservados à preservação do Cerrado dentro das propriedades privadas recobre mais de quatro milhões de hectares, nos 32 municípios, cujos dados do CAR foram avaliados pela Embrapa Territorial. Nessa região, o valor médio do patrimônio fundiário imobilizado com vegetação nativa foi estimado, pelo centro de pesquisa, em aproximadamente R$ 11 bilhões.
Safra brasileira de grãos deve crescer 30% nos próximos dez anos
Foi o que destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, nesta segunda-feira (23), durante o Global Agribusiness Fórum 2018, em São Paulo (SP). No caso das carnes, a produção deverá chegar a 35 milhões de toneladas, aumento de 27% sobre o resultado atual. De acordo com o ministro, as exportações de grãos deverão saltar de 102 milhões de toneladas em 2017/18 para 139 milhões de toneladas em 2027/28.
Ademais, segundo Maggi, os embarques de carnes deverão crescer de 6,5 milhões de toneladas em 2017/18 para 8,8 milhões ao término dos próximos dez anos. “Em 2027/28, queremos que o Brasil tenha 10% de participação do comércio agropecuário mundial.”
Guerra comercial
Em entrevista coletiva, o ministro alertou, ainda, que a guerra comercial entre China e Estados Unidos é negativa para o agronegócio brasileiro, porque altera de maneira significativa os fluxos comerciais e impacta nos preços das commodities agrícolas, gerando volatilidade nas cotações. “Além, claro, de que qualquer medida protecionista é ruim para o livre mercado”, salientou.
Maggi disse que o governo está trabalhando para levantar os embargos às carnes brasileiras na Rússia - bovina e suína, China e União Europeia -frango. “A expectativa é que tenhamos novidades na reunião dos Brics.”
No tocante ao tabelamento do frente, o ministro afirmou que há risco para próxima safra de grãos, devido a possíveis problemas de entrega de fertilizantes, bem como de aumento de preços do transporte.
Por fim, Maggi pontuou, ainda, que o Projeto de Lei que tem como objetivo alterar a lei dos defensivos tem como intuito modernizar a legislação, fazendo com que o agronegócio brasileiro tenha acesso a produtos mais modernos do ponto de vista agronômico e de segurança para pessoas, animais e o meio ambiente.
Tempo: Sul do Brasil segue com instabilidades e frio neste início de semana; geadas podem ocorrer no RS e SC amanhã (24)
Publicado em 23/07/2018 10:43 e atualizado em 23/07/2018 11:27
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Imagem de satélite de todo o Brasil nesta segunda-feira (23) - Fonte: Inmet
Uma frente fria chegou ao Sul do país na última sexta-feira (20) e derrubou as temperaturas pela região, além de intensificar instabilidades. Com a condição, geadas estavam previstas para o final de semana em algumas localidades e já na terça-feira (24) há novo risco da condição.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o risco de geadas amanhã ocorre principalmente sobre o estado do Rio Grande do Sul, mas também pode ser registrado durante o dia em áreas da divisa com Santa Catarina. No entanto, a condição será de fraca a moderada intensidade.
O desenvolvimento da safra de inverno no Sul do país tem sido diferente nos três estados. As chuvas no Rio Grande do Sul têm beneficiado o trigo e arroz. Por outro lado, os estados de Santa Catarina e Paraná têm registrado menores volumes de chuva do que nas áreas mais ao extremo Sul do país.
Veja o mapa com a previsão de precipitação acumulada para até 72 horas (24/07 a 26/07) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
"A chuva no Rio Grande do Sul está proporcionando a elevação dos níveis de água das barragens, o que para os produtores de arroz será de suma importância, assim como será para os produtores de trigo e demais culturas de inverno, uma vez que os solos continuarão apresentando excelentes índices de umidade", noticiou a Climatempo.
Por outro lado, já existem algumas preocupações que o tempo adverso dos últimos dias atrapalhe o desenvolvimento das plantas. "Há relatos de que o tempo mais nublado e chuvoso das últimas semanas sobre o estado gaúcho, poderá acarretar reduções nos potenciais produtivos, já que reduz as taxas fotossintéticas da planta".
"Em Santa Catarina, apesar de que o sistema não leva chuvas ao estado, as condições ainda se mantêm favoráveis ao desenvolvimento das culturas de inverno. No Paraná, a ausência de chuva há algumas semanas, já compromete o potencial produtivo das lavouras de trigo", acrescentou a empresa meteorológica.
Veja o mapa das áreas com previsão de geadas nesta terça-feira em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Para os próximos dias, o tempo não deve apresentar muitas mudanças. Segundo Morgana Almeida, chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, entre os dias 20 e 28 de julho, as condições devem ser mais úmidas para o Rio Grande do Sul até o Sul do Paraná. A faixa leste do país fica mais chuvosa, bem como o Norte do país.
Ainda nesta segunda-feira (23), o Inmet alerta para a baixa umidade no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, São Paulo e Tocantins.
Veja o mapa das áreas com precipitação acumulada nos últimos três dias em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Trigo em Londrina (PR). Envio do Engenheiro Agrônomo Américo Maeoka
Começo da floração da canola propriedade da família Schendel em Novo Machado (RS). Envio da família Schendel
Inicio do plantio de milho na propriedade de Marcos e Vinicius Sartori Chagas em Rio dos Índios (RS). Envio do Eng. Agrônomo Niomar J. Dalbosco