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https://www.agrolink.com.br/fertilizantes/tipos-de-corretivos_361442.html

Tipos de Corretivos

Por:  -Admin 
Publicado em 12/09/2016 às 14:57h.
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TIPOS DE CORRETIVOS


Os corretivos de acidez são classificados em:

CALCÁRIO

Produto obtido pela moagem da rocha calcária. Seus constituintes são o carbonato de cálcio (CaCO3) e o carbonato de magnésio (MgCO3). Em função do teor de MgCO3, os calcários são classificados em: calcíticos, com teor de MgCO3 inferior a 10%; magnesianos, com teor mediano de MgCO3 entre 10% e 25%; e dolomíticos, com teor de MgCO3 acima de 25%. Em função da natureza geológica, os calcários são também classificados em sedimentares e metamórficos. Os primeiros são mais friáveis ou “moles” e os últimos são mais “duros”, porém, quando  bem moídos apresentam comportamento agronômico semelhante.
CAL VIRGEM AGRÍCOLA

Produto obtido industrialmente pela calcinação ou queima completa do calcário. Seus constituintes são o óxido de cálcio (CaO) e o óxido de magnésio (MgO), e se apresenta como pó fino. 
CAL HIDRATADA AGRÍCOLA OU CAL EXTINTA

Produto obtido industrialmente pela hidratação da cal virgem. Seus constituintes são o hidróxido de cálcio [Ca(OH)2] e o hidróxido de magnésio [Mg(OH)2] e também se apresenta na forma de pó fino.
CALCÁRIO CALCINADO

Produto obtido industrialmente pela calcinação parcial do calcário. Seus constituintes são CaCO3 e MgCO3 não decompostos do calcário, CaO e MgO e também Ca(OH)2 e Mg(OH)2  resultantes da hidratação dos óxidos pela umidade do ar. Apresenta-se na forma de pó fino. Sua ação neutralizante é devida à base forte OH- e a base fraca CO3-2
ESCÓRIA BÁSICA DE SIDERURGIA

Subproduto da indústria do ferro e do aço. Seus constituintes são o silicato de cálcio (CaSiO3) e o silicato de magnésio (MgSiO3-) .
CARBONATO DE CÁLCIO

Produto obtido pela moagem de margas (depósitos terrestres de carbonato de cálcio), corais e sambaquis  (depósitos marinhos de carbonato de cálcio, também denominados de calcários marinhos). Sua ação neutralizante é semelhante à do carbonato de cálcio dos calcários.
OBSERVAÇÕES
1. Uma base é considerada forte ou fraca pela intensidade com que coloca o OH- no meio: uma base forte coloca, de imediato, todos os seus OH- no meio, enquanto uma base fraca, devido o equilíbrio  químico, coloca mais lentamente e em pequenas quantidades;
2. Pela  ação  neutralizante  dos  corretivos  de  acidez,  fica  claro que  o  cálcio e o magnésio não são neutralizantes; são nutrientes vegetais. As bases químicas efetivas são CO32-, OH- e SiO32-. Isso significa que carbonatos, hidróxidos e silicatos solúveis corrigem a acidez, como  BaCO3, Li(OH), Na2SiO3, mas não são corretivos da acidez “dos solos”. Devido à existência,  em abundância, de materiais que associam essas  bases químicas aos nutrientes cálcio e  magnésio, estes são os indicados para corrigir a acidez “dos solos”, ou seja, são os  corretivos da acidez “dos solos”;
3. O gesso (CaSO4.2H2O) não é corretivo de acidez; isto porque embora o SO42- seja uma base química, sua força é extremamente pequena conforme mostra  o  diminuto valor de sua constante (Kb = 8,3 x 10-13): essa força é quase nula, de nenhuma efetividade prática;
4. Há no mercado o produto conhecido como calcário “filler”:  é um calcário que se caracteriza por apresentar granulometria fina.

CARACTERÍSTICAS

1. NATUREZA QUÍMICA DOS CONSTITUINTES

Os corretivos de acidez diferem entre si pela natureza química de seus constituintes. e, de acordo com essa natureza, os constituintes podem ser ou originar bases fracas, como os carbonatos e silicatos, de ação mais lente, ou base forte como o hidróxido, de ação mais rápida e enérgica. Por isso, os corretivos devem ser comercializados com a sua correta denominação, o que é exigido pela legislação brasileira, a  fim de que o consumidor, conhecendo-os, saiba como utilizá-los corretamente. 
2. PODER DE NEUTRALIZAÇÃO (PN)

O poder de neutralização de um corretivo  de acidez é determinado analiticamente, fazendo-se uma amostra do mesmo reagir com uma quantidade conhecida e em excesso de ácido clorídrico relativamente diluído (0,5N) e a quente. Dessa forma, é dada oportunidade ao corretivo de exercer toda a sua capacidade de neutralizar o ácido. Posteriormente, determina-se o excesso de ácido e, por diferença, calcula-se a quantidade de ácido neutralizada pelo corretivo. De acordo com  o princípio da equivalência química, a quantidade de ácido neutralizada equivale à quantidade de constituinte neutralizante contido na amostra. Ainda pelo princípio da equivalência, seja qual for o constituinte da amostra, considera-se como sendo o CaCO3, que é tomado como padrão. Assim, calcula-se a quantidade de CaCO3 que deveria existir na amostra e o resultado é  expresso em “porcentagem equivalente em carbonato de cálcio”.
3. TEORES DE CÁLCIO E MAGNÉSIO

A identificação de um produto como corretivo de acidez dos solos é feita determinando-se os teores de cálcio e de magnésio. A ausência ou teores muito baixos desses elementos indicam que o produto não é corretivo de acidez dos solos. Essa determinação fornece os teores desses constituintes na forma elementar, isto é, Ca e Mg; mas são expressos, por convenção, como CaO e MgO em todos os corretivos.
4. SOLUBILIDADE 

A solubilidade em água das espécies neutralizantes dos corretivos é baixa: CaCO3: 0,014 g/L a 25ºC; MgCO3: 0,106 g/L a 25°C; Ca(OH)2; 1,85 g/L a 0°C; Mg(OH)2: 0,009 g/L a 18°C; CaSiO3: 0,095 g/L a 17°C. O CaO e o MgO reagem com a água produzindo os respectivos hidróxidos. As impurezas presentes nos materiais corretivos concorrem para dificultar a solubilidade desses constituintes. 
 

5. GRANULOMETRIA 

Devido à baixa solubilidade das espécies  neutralizantes, a ação dos corretivos nos solos depende, além da umidade, do contato do corretivo com o solo. E esse contato, por sua vez, depende:
a) Da moagem do corretivo: quanto mais moído, maior é o contato e mais rápida será sua
ação no solo e vice-versa;
b) Da mistura do corretivo com o solo: quanto mais misturado, maior é o contato e mais rápida será sua ação no solo e vice-versa. Para uma boa mistura do corretivo com o solo é necessário que ele seja distribuído uniformemente e também bem incorporado, isto é, é necessário que o corretivo seja bem aplicado. Pode-se afirmar com segurança que perde-se muito do efeito dos corretivos devido a imperfeições na aplicação. Deve ser lembrado que o aumento do grau de finura aumenta também as dificuldades de aplicação, tanto em relação aos equipamentos aplicadores quanto às perdas em conseqüência do vento, e também o maior contato do corretivo com o operador.
6. REATIVIDADE E EFEITO RESIDUAL

Reatividade de um corretivo é a velocidade de sua ação no solo, ou seja, a rapidez com que corrige a acidez. A reatividade depende:
- Das condições de solo e de clima: quanto maiores forem a acidez do solo, a temperatura e a umidade, maior é a reatividade, razão porque nas regiões tropicais os corretivos são mais reativos do que nas regiões temperadas e frias.
- Da natureza química: as bases fortes são mais reativas do que as bases fracas;
- Da granulometria: quanto mais fino for o corretivo, maior é a reatividade.
Ressalte-se que:  
a) reatividade significa o percentual do corretivo que reage no solo dentro de um período de 3 meses;
b) exigir garantia de reatividade mínima para os calcários  não é interessante do ponto de vista agrícola: os calcários B e C apresentam a mesma reatividade, porém 33% do calcário B não terá qualquer efeito enquanto apenas 5% do calcário C não terá efeito. Portanto, é mais interessante exigir-se garantia mínima de  granulometria, o que é adotado pela legislação brasileira: os calcários devem  passar no mínimo 95% na peneira Nº 10 (ABNT), 70% na peneira Nº 20 (ABNT) e 50% na peneira Nº 50 (ABNT) (Brasil, 1986). O calcário C atende exatamente a esses mínimos.  Deve-se notar então que a legislação tolera até 5% do material que não terá reação no solo;
c) o calcário “filler” por ter granulometria bem mais fina que 0,30 mm (peneira Nº 50), deve ter reatividade superior a 100%;
d) as cais (virgem e hidratada), além de apresentarem granulometria bastante fina, têm suas reatividades aumentadas devido  à natureza química (bases fortes): portanto suas reatividades são bastante superiores a 100%, podendo-se dizer que a ação desses produtos é quase “imediata” (10 a 15 dias). 
Efeito residual de um corretivo é o tempo de duração da correção da acidez, ou seja, é a duração da calagem. O efeito residual depende  de vários fatores: dosagem de corretivo usada na calagem, tipo de solo, adubações (os  adubos nitrogenados acidificam o solo), intensidade de cultivo, dentre outros. Porém um fator também importante no efeito residual é a reatividade do corretivo: quanto maior a reatividade, menor o efeito residual, isto é, quanto mais rápida a ação do corretivo, menor é a duração da calagem e vice-versa. Portanto, reatividade e efeito residual são duas características antagônicas. 
 

7. PODER RELATIVO DE NEUTRALIZAÇÃO TOTAL (PRNT)

A ação de um corretivo depende fundamentalmente das características: poder de neutralização (PN) e reatividade (RE). Isoladas,  essas duas características não possibilitam uma adequada avaliação da ação do corretivo; por  isso foram associadas, dando origem ao índice denominado Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT).
O aumento do PRNT dos corretivos pode ser conseguido pela moagem mais fina ou pela calcinação (transformação do carbonato em óxido ou hidróxido): no primeiro caso ocorre somente aumento de reatividade e no segundo ocorre aumento de PN e reatividade. Por isso, pode-se concluir que, em geral, quanto maior o PRNT maior é a reatividade do corretivo.
A rigor, o conceito de eficiência está ligado  à lucratividade, isto é, o corretivo mais eficiente é aquele que proporciona maior lucro. Para isso é necessário levar em conta aspectos técnicos e econômicos.
Quanto aos aspectos técnicos, deve-se considerar que: há situações que necessitam de corretivos com maior reatividade, como no caso de atraso na calagem, calagem em terrenos arrendados temporariamente, hortas, solos muito ácidos; há situações que necessitam de efeito residual como no caso de calagem para implantação de culturas perenes, semi-perenes e pastagens; muitas situações necessitam de corretivos com reatividade e efeito residual em níveis intermediários.
Deve-se considerar também a natureza  química do produto e a granulometria, porque exigem diferentes cuidados na aplicação: cal virgem, cal hidratada e calcário calcinado devem ser incorporados  logo após a aplicação para não se empedrarem, assim como exigem maior proteção das pessoas que os aplicam quanto ao contato com a pele e os olhos; e produtos de granulometria fina exigem equipamentos adequados para aplicação, assim como podem apresentar acentuadas perdas devido ao vento.
Não se pode definir o melhor corretivo apenas pelas suas características. Há diferentes situações agrícolas que exigem corretivos com diferentes características: cabe ao técnico indicar o corretivo  mais adequado a  cada situação; e cabe aos produtores de corretivos colocar no mercado produtos com características especificadas e garantidas.
 
 
Ecila Maria Nunes Giracca                            José Luis da Silva Nunes
Eng. Agrª, Drª em Ciência do Solo               Eng. Agrº, Dr. em Fitotecnia

https://www.beefpoint.com.br/avaliacao-dos-efeitos-de-calcarios-no-perfil-do-solo-52254/



Avaliação dos efeitos de calcários no perfil do solo

Normalmente, quando o calcário é aplicado ao solo, considera-se que ele deve reagir no perfil denominado arável, onde o sistema radicular estará presente em maior proporção. No entanto, em algumas explorações não é possível a incorporação do calcário por prejudicar a cultura já implantada. Assim, por exemplo, em pastagens formadas por muitas espécies e ou cultivares perenes, após amostragem do solo realizada no final da estação das águas, o produto é aplicado em superfície. Os animais continuam tendo acesso ao pasto e as fertilizações realizadas apenas no início da estação das águas.
O grande questionamento que fica é se o produto aplicado sem incorporação terá possibilidade de corrigir o perfil do solo e em quanto tempo isso ocorrerá para ser efetivo na correção da acidez. Numa condição em que o agropecuarista está atrasado na prática da calagem, além do tipo de calcário, se a aplicação do produto for realizada próximo ao plantio ou semeadura, ele terá sucesso nessa prática?
Como sempre há essa dúvida por parte dos produtores, um experimento foi conduzido na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos – FZEA/USP em Pirassununga, com o objetivo de avaliar os efeitos de tipos e doses de calcário na correção da acidez e saturação por base no perfil (0-5; 5-10; 10-20; 20-40; 40-60; 60-80 cm) e no tempo (15, 30, 45, 60, 90, 120, 180 e 360 dias), em um Latossolo Vermelho não férrico (solo argiloso).
Os dados analíticos, químicos e físicos do solo, anterior à distribuição dos tratamentos experimentais encontram-se, respectivamente, nas Tabelas 1 e 2. O calcário foi aplicado em superfície e não incorporado e as doses foram calculadas para elevar V% para 40 e 80%.
Os tratamentos foram dispostos em blocos completos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial incompleto (5 tipos de calcário x 2 doses V= 40 e 80%), perfazendo um total de 44 unidades experimentais, uma vez que em quatro parcelas não foi feita a aplicação do produto.
Tabela 1. Atributos químicos do solo da área experimental no Campus da USP – Pirassununga-SP
Clique na imagem para ampliá-la.
Tabela 2. Características físicas do solo utilizado no experimento
As informações técnicas, referentes aos calcários utilizados, estão inseridas na Tabela 3, segundo a antiga classificação de tipos de calcário de acordo com o teor de MgO.
Tabela 3. Características químicas dos calcários
É importante mencionar que o valor encontrado para reatividade (RE) significa que um valor percentual do poder de neutralização (PN) terá ação para corrigir o solo em 90 dias. A diferença entre PN e PRNT expressa o valor percentual que ficará sem reagir nesse tempo e que, portanto, terá efeito residual. Assim, o calcário dolomítico convencional terá 23% de seu calcário com poder residual após os 90 dias e o calcário dolomítico ¨Filler¨ reagirá totalmente nesse tempo.
Aos 15 dias após a calagem superficial, constatou-se aumento do pH em CaCl2, que se restringiu à camada de 20 cm para o calcário “Filler”, sendo que o efeito em profundidade, com o dolomítico convencional, somente ocorreu a partir dos 45 dias da calagem. A calagem ainda proporcionou redução nos teores de alumínio trocável, em que a ação do tipo “Filler” prevaleceu nas camadas superficiais, enquanto o dolomítico convencional e o calcinado promoveram redução do Al em profundidade. Para a camada de 20-40 cm (sub-superfície) notou-se ação mais efetiva para a elevação do pHCaCl2 para o calcário tipo “filler” seguido pelo calcinado e por último o convencional, de acordo com a Figura 1. A reação dos calcários no perfil do solo, em função do tempo, atingiu o maior valor de pHCaCl2 aos 90 dias, vindo a decrescer posteriormente e voltando às condições iniciais aos 360 dias, conforme pode ser observado na Tabela 3.
Figura 1. Valores de pHCaCl2 em função do tipo de calcário e época de avaliação para a camada de 20-40 cm
Clique na imagem para ampliá-la.
Tabela 3. Valores de pHCaCl2 para a camada de 20-40 cm em função de doses de calcário e época de avaliação
Para o Ca notou-se, também, efeito evidenciando a movimentação no perfil do solo, Figura 2, no qual observam-se “picos” de Ca para as várias camadas do solo, por exemplo, para a camada de 0 – 5 cm ocorre maior valor aos 45 dias, enquanto que para a e 5 – 10cm aos 90 dias. A partir dos 10 cm, o calcário aplicado a lanço e sem incorporação tem pouco efeito de alterar os teores de Ca, ficando mais evidentes nas camadas superficiais (0 – 5 e 5 – 10).
Figura 2. Evolução do teor de Ca no perfil do solo para a dose de V=80% em função de época de amostragem
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Pelos teores de Ca ao longo do perfil do solo (Figura 3), percebe-se sua movimentação, atingindo maior valor em profundidade aos 90 dias, vindo a reduzir-se novamente aos 180 dias. Tal fato pode ser explicado pela ação conjunta da lixiviação do Ca e da remoção pelas plantas existentes. Esse comportamento confirma que a máxima reação do calcário ocorre por volta de 90 dias, sendo necessária então a antecedência da calagem em relação à semeadura ou plantio.
Figura 3. Teores de Ca no perfil do solo após 15, 90 e 180 dias da calagem
Clique na imagem para ampliá-la.
Os dados da V% confirmaram a necessidade de um período de tempo para que ocorra a reação dos calcários no perfil do solo (Figura 4), para o qual se deve levar em conta o tipo de calcário (PRNT) e a camada desejada. No caso de pastagem a correção da camada de 0-10 cm ocorreria já aos 45 dias, enquanto que visando corrigir a camada até 20 cm demandaria maior período, ou seja, entre 60 e 90 dias, e para 20-40 cm acima de 90 dias.
Esses resultados evidenciaram a ação corretiva do calcário ao longo do perfil do solo, em função da reatividade, ou seja, o PRNT do produto, e do tempo de reação, confirmando a possibilidade de aplicação superficial sem a necessidade de incorporação, associado ao fato da pastagem ser formada, em sua maioria, por espécies e ou cultivares considerados perenes.
Dessa forma, deve-se considerar que os efeitos benéficos da calagem se dão ao longo do perfil do solo, porém dependendo do tipo de solo, produto, intensidade de uso da pastagem e dos fatores de acidificação, ela apresenta um período efetivo de correção, havendo a necessidade de se amostrar o solo anualmente, com perspectiva de se realizar a calagem novamente num período de 2 a 4 anos.
Figura 4 Valores de saturação por bases no perfil do solo durante o período de avaliação.
Clique na imagem para ampliá-la.

11 opiniões sobre “Avaliação dos efeitos de calcários no perfil do solo”

  • CHRISTIAN LIBER RAMOS - 14/03/2009
    Parabéns pelo artigo. Assunto de relevância, principalmente na conclusão: “confirmando a possibilidade de aplicação superficial sem a necessidade de incorporação…”
    E com relação ao gesso, como se comportaria?
    saudações
  • JOAO AQUILES LOPES DA SILVEIRA - 20/03/2009
    Achei a matéria ótima, eu incorporo o calcário porque planto pastagens a lanço, mas a partir da matéria estou sabendo que não é nescessário a incorporação.
  • LUCIANO LUIZ PEREIRA - 23/03/2009
    Parabens pelo artigo, vem demonstrar o estudo em prol do produtor, tornando sua atividade mais fácil uma vez que não e necessário a incorporação ao solo, reduzindo custos.
    Saudações
  • PAULO ITAGIBA MENEZES RIOS - 06/04/2009
    Parabens pela matéria.
    Prezado professor, em relação a sua resposta para o questionamento do senhor “Christian Liber Ramos”, fazendo a aplicação de gesso na superficie sem sua incorporação não poderia acarretar uma lixiviação dos nutrientes na camada de 0 a 10 cm, pelo fato da grande mobilidade do gesso no solo?
    Obrigado.
  • EDIMARA SOUZA - 29/03/2010
    Em caso de sobre-semeadura de forrageira + leguminosa, é possível colocar no mesmo momento do plantio, o calcário junto com o SUPERFOSFATO, em renovadora de pastagens, sistema de plantio direto? Como a pastagem e a leguminosa visam a perenidade e a adubação verde há necessidade da correção da acidez 40 dias antes do plantio ou pode ser concomitante?
  • VALDO RODRIGUES HERLING - 06/04/2010
    Prezada Edimara Souza,
    Para a prática da sobressemeadura, como em qualquer outra, é sempre importante pensar que num curto espaço de tempo vamos ter uma planta ou plantas estabelecidas e que tem (têm) sua (s) necessidade (s) nutritiva (s). Para o caso específico mencionado na pergunta, seria interessante uma análise de solo prévia (90 dias antes do procedimento) para caso haja necessidade de calagem e em superfície essa possa ser feita com calcário de rápida reação. Quanto menor o tempo entre a calagem e a sobressemeadura é interessante maior rapidez de reação do calcário no solo, senão quando utilizar a fonte de fósforo mencionada, em pH alto (todo o calcário em superfície) haverá reação no sentido de fixar o fósforo formando fosfato tricalcico de baixa disponibilidade do fósforo à (s) planta (s).
  • VALDO RODRIGUES HERLING - 06/04/2010
    Prezado Guevara,
    É sempre bom saber que um canal de comunicação como esse traz benefícios às pessoas que necessitam de informação.
    Felecito você pelo interesse e fico feliz em saber que a matéria teve utilidade em seus procedimentos na fazenda.
    Abraço
    Valdo
  • VALDO RODRIGUES HERLING - 06/04/2010
    Prezado Paulo Rios
    Obrigado pela pergunta.
    A grande vantagem da utilização do gesso agrícola é devido às suas características de reação e de facilitar o trabalho na fazenda, não necessitando de incorporação. De qualquer forma o gesso por ser móvel no solo (mais que o ânion carbonato dos calcários) acarretará mobilidade de outros cátions como Ca, Mg, K. O importante é calcular a dose certa para cada situação. Para os casos de pastagens formadas, o sistema radicular estará pronto para absorver os nutrientes, mesmo havendo o caminhamento mais rápido para o caso do sulfato. No caso das pastagens formadas exclusivamente por gramíneas, estas têm seu sistema radicular concentrado em aproximadamente 90% nos primeiros 10 cm do perfil do solo.
  • ALEXANDRE REIS - 23/06/2010
    Parabéns pelo excelente trabalho. Gostaria de saber se existe alguma pesquisa sobre aplicação de calcáreo em solos arenosos?
  • DOMINGOS PIRES DA SILVA JUNIOR - 04/10/2010
    ola estou reformando pastos implantados em solos arenosos , favor inf em media com qto tempo antes da semeadura devo aplicar calcario para o mesmo fazer efeito.
    sem mais antecipadamente agradeço
  • VALDO RODRIGUES HERLING - 06/10/2010
    Prezados Alexandre Reis e Domingos Pires da Silva Junior
    1. existe várias pesquisas utilizando calagem em solos arenosos. Com certeza vai encontrá-las na Revista Ciência do Solo – publicação de Viçosa.
    2. O tempo entre a aplicação do calcário e o plantio ou semeadura vai depender do tipo de calcário usado, ou seja, vai depender do PRNT do produto. O PRNT expressa as características químicas e físicas do produto. Se mais reativo (PRNT alto – 132%) o produto poderá ser aplicado com antecedência de 30-50 dias e se for menos reativo (PRNT baixo – 70%) o produto deverá ser aplicado de 60 – 90 dias de antecedência. Neste caso o produto deverá ser incorporado a 20 cm de profundidade.

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