Livro resgata origem da fixação biológica de nitrogênio (FBN) e sua evolução no país
- 18/06/2018 |
- Élcio Ramos
O desafio de escrever um livro que documentasse a história da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), na visão de quem a viveu desde a sua origem no país, foi a missão proposta pela Associação dos Produtores e Importantes de Inoculantes (ANPII) a um dos poucos profissionais que participaram dos procedimentos técnicos, da elaboração de eventos e acompanhamento dos estudos científicos, passando pela criação da legislação que se encontra vigente hoje. Atuando como consultor de empresas produtoras de insumos para agricultura, Solon Cordeiro de Araujo aceitou o desafio e lançou a obra “Caminhos, escolhas e conquistas”, durante o Congresso Brasileiro da Soja, realizado no Centro de Convenções em Goiânia (GO).
“Optei por fazer um misto de história da minha vida profissional ligando-a à história dos inoculantes no Brasil. Um primeiro capítulo mais técnico, para situar os que não convivem com o tema e depois um desfile de meus passos profissionais e dos acontecimentos que permearam as diversas fases da FBN, quem esteve envolvido, com quem eu convivi e convivo, com quem eu trabalhei e trabalho, com quem eu aprendi e continuo aprendendo”, resume Solon.
Editado pela Newslink Comunicação e de realização da ANPII, “Caminhos, escolhas e conquistas”, está dividido em 12 capítulos distribuídos em 144 páginas repletas de fotos históricas que permeiam os relatos década por década. O prefácio foi escrito pelo pesquisador aposentado da Embrapa Avílio Antonio Franco e a apresentação pelo presidente da ANPII José Roberto de Castro, que analisa: “O engenheiro-agrônomo Solon Cordeiro de Araujo, defensor incansável das boas práticas no manejo agrícola, é um dos pioneiros do setor de inoculantes no Brasil. Com seu espírito de promover o bem coletivo, é um verdadeiro embaixador da causa da fixação biológica de nitrogênio, transitando sempre com total desenvoltura pela indústria, pelos centros de pesquisa e pelas instituições de ensino”.
Logo no capítulo 2, Solon faz homenagens a João Ruy Jardim Freire e Johanna Döbereiner, ambos pesquisadores que quebraram paradigmas com pesquisas inovadoras de FBN. O autor trabalhou com ambos, em momentos diferentes de sua trajetória profissional. Com Jardim Freire, testemunhou o trabalho precursor que deu origem à coleção de Culturas SEMIA, ainda hoje mantida pela fundação e considerada referência nacional para germoplasma de rizóbio, com um acervo em torno de mil estirpes de rizóbios indicadas para cerca de 200 plantas leguminosas. Já com Johanna, uma das poucas personalidades brasileiras indicadas para o Prêmio Nobel, Solon participou de estudos sobre fixação biológica de nitrogênio que comprovaram o quanto são viáveis como substitutos dos fertilizantes minerais.
Nos capítulos seguintes, há uma recuperação de memórias do saudoso Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (IBPT), da extinta Fepagro, um resumo de trabalhos importantes realizados atualmente em centros da Embrapa e demais institutos de pesquisas brasileiros; a importância da criação da ANPII para a consolidação do setor; passando por uma análise futura e as expectativas de utilização em novas culturas e aplicações. “Espero proporcionar momentos de leitura e reflexão sobre a FBN que é o futuro da sustentabilidade da agricultura brasileira. Estamos muito à frente de qualquer outra nação do mundo, graças às gerações de empresários e de pesquisadores que dedicaram suas vidas para tal finalidade. E o que vem pela frente, é ainda mais promissor”, finaliza Solon.
Editado pela Newslink Comunicação e de realização da ANPII, “Caminhos, escolhas e conquistas”, está dividido em 12 capítulos distribuídos em 144 páginas repletas de fotos históricas que permeiam os relatos década por década. O prefácio foi escrito pelo pesquisador aposentado da Embrapa Avílio Antonio Franco e a apresentação pelo presidente da ANPII José Roberto de Castro, que analisa: “O engenheiro-agrônomo Solon Cordeiro de Araujo, defensor incansável das boas práticas no manejo agrícola, é um dos pioneiros do setor de inoculantes no Brasil. Com seu espírito de promover o bem coletivo, é um verdadeiro embaixador da causa da fixação biológica de nitrogênio, transitando sempre com total desenvoltura pela indústria, pelos centros de pesquisa e pelas instituições de ensino”.
Logo no capítulo 2, Solon faz homenagens a João Ruy Jardim Freire e Johanna Döbereiner, ambos pesquisadores que quebraram paradigmas com pesquisas inovadoras de FBN. O autor trabalhou com ambos, em momentos diferentes de sua trajetória profissional. Com Jardim Freire, testemunhou o trabalho precursor que deu origem à coleção de Culturas SEMIA, ainda hoje mantida pela fundação e considerada referência nacional para germoplasma de rizóbio, com um acervo em torno de mil estirpes de rizóbios indicadas para cerca de 200 plantas leguminosas. Já com Johanna, uma das poucas personalidades brasileiras indicadas para o Prêmio Nobel, Solon participou de estudos sobre fixação biológica de nitrogênio que comprovaram o quanto são viáveis como substitutos dos fertilizantes minerais.
Nos capítulos seguintes, há uma recuperação de memórias do saudoso Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (IBPT), da extinta Fepagro, um resumo de trabalhos importantes realizados atualmente em centros da Embrapa e demais institutos de pesquisas brasileiros; a importância da criação da ANPII para a consolidação do setor; passando por uma análise futura e as expectativas de utilização em novas culturas e aplicações. “Espero proporcionar momentos de leitura e reflexão sobre a FBN que é o futuro da sustentabilidade da agricultura brasileira. Estamos muito à frente de qualquer outra nação do mundo, graças às gerações de empresários e de pesquisadores que dedicaram suas vidas para tal finalidade. E o que vem pela frente, é ainda mais promissor”, finaliza Solon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário