Attitude Agro .'.

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Semeando Attitude no Campo.'.

SORGO - BRS Ponta Negra 🎋


SORGO - BRS Ponta Negra 🎋



SORGO - BRS Ponta Negra 🎋

Sorgo forrageiro do tipo variedade. Apresenta alta produção de biomassa com melhor custo beneficio do mercado pelo baixo custo de produção.

É adaptado à região do semiárido nordestino, tolerante ao fotoperiodismo, seca e acidez do solo, além de ser tolerante às principais doenças.

👉Produto desenvolvido com tecnologia Embrapa.



🎋Sementes de Sorgo, GranSafra, cotação e Vendas Fone: (98) 98257-5499 Zap



Semente de sorgo forrageiro do tipo variedade tem nome e sobrenome: BRS PONTA NEGRA

Considerado um dos sorgos mais tolerantes ao déficit hídrico, O Ponta Negra é sorgo do semiárido

Possui alta produção de biomassa e excelente capacidade de rebrota. A grande produção de grãos de sua panícula, com bom teor de proteína, faz com que sua silagem tenha altíssima qualidade, com baixo custo de produção, resultando em uma maior produção de carne e leite em um menor custo. É indicado tanto para agricultores de base familiar como para médios e grandes produtores.
Para plantios do BRS Ponta Negra em sucessão à soja, as pesquisas recentes indicam que este sorgo se apresenta como redutor da população de namatoides, dentre eles o Pratylenchus Brachyurus.


SORGO - BRS Ponta Negra 🎋





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#AttitudeAgro #vendas #SorgoForrageiro
 

O BRS 373 É UM HÍBRIDO DE SORGO GRANÍFERO.

O BRS 373 É UM HÍBRIDO DE SORGO GRANÍFERO.



O BRS 373 É UM HÍBRIDO DE SORGO GRANÍFERO.

Desenvolvido pela Embrapa Milho e Sorgo, especialmente para os plantios em sistemas de sucessão à soja.                              


               O BRS 373 É UM HÍBRIDO DE SORGO GRANÍFERO.






Sorgo BRS 373 - elimina nematoides


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  #AttitudeAgro #vendas #Sorgo


 

Sementes de Sorgo Granífero e Forrageiro - GranSafra

Sorgo granífero BRS 373

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O sorgo granífero BRS 373 é um híbrido de sorgo granífero desenvolvido especialmente para os plantios em sistemas de sucessão à soja. Seu ciclo superprecoce, alto produtivio e estabilidade fazem desta cultivar uma alternativa interessante para o produtor, especialmente em condições de segunda safra.

Benefícios econômicos e sociais

O sorgo granífero BRS 373 é uma alternativa segura e lucrativa para a produção de grãos na safrinha (safra de inverno). Com baixa suscetibilidade a micotoxinas e grande tolerância ao alumínio tóxico no solo e ao estresse hídrico, o BRS 373 permite o cultivo principalmente em plantios mais tardios em sucessão à soja, com produtividade entre 4 e 6 toneladas por hectare.



SORGO - BRS Ponta Negra 🎋

Sorgo forrageiro do tipo variedade. Apresenta alta produção de biomassa com melhor custo beneficio do mercado pelo baixo custo de produção.

É adaptado à região do semiárido nordestino, tolerante ao fotoperiodismo, seca e acidez do solo, além de ser tolerante às principais doenças.

👉Produto desenvolvido com tecnologia Embrapa.

Sorgo granífero BRS 373



Sorgo granífero BRS 373



SORGO - BRS Ponta Negra 🎋

SORGO - BRS Ponta Negra 🎋

                 Sorgo granífero BRS 373

 Obs.:
 Essa planta é o Sorgo (Sorghum vulgare).

    O Sorgo é uma planta que se dá bem em solos que são fracos para o milho.
    Ele cresce bem em regiões secas porque possui raízes muito profundas.
    Essas raízes conseguem encontrar água lá embaixo no solo, onde outras culturas não conseguem mais.
    Quando não for Sorgo granífero, fornece grande quantidade de palha.
    O Sorgo é usado para corrigir solos salinos porque,
    Durante a decomposição sua palha liga o sódio livre ao carbonato de sódio,
    Dessa forma, o Sódio sai de circulação.
Com isso, o solo perde boa parte de sua salinidade.

Sorgo para o boi: lavoura desponta como alternativa ao milho pelo País

 NUTRIÇÃO DO GADO

Sorgo para o boi: lavoura desponta como alternativa ao milho pelo País

Confira as vantagens do sorgo na entrevista com Willian Sawa, pós-graduado em nutrição vegetal e diretor executivo da empresa Latina Seeds

PUBLICADO EM 03/02/2023 ÀS 10H40 POR FÁBIO MOITINHO - ATUALIZADO EM 04/02/2023 ÀS 11H38

Sorgo para o boi: lavoura desponta como alternativa ao milho pelo País

O sorgo tem ganhado cada vez mais espaço para a alimentação do boi. O Giro do Boi desta sexta-feira, 3, mostrou com a lavoura está despontando como alternativa ao milho pelo País. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.

Quem falou das vantagens da cultura do sorgo para a alimentação de bovinos foi Willian Sawa, pós-graduado em nutrição vegetal e diretor executivo da empresa Latina Seeds.

“O sorgo está despontando com grande crescimento por conta da tolerância da planta ao estresse hídrico”, diz Sawa.

A lavoura é subdivida em dois tipos: a forrageira, específica para nutrição de bovinos, e a granífera.

O sorgo granífero também está despontando para alimentação do gado, especialmente na produção de silagem, pois acaba elevando o valor energético do alimento.

Sorgo versus milho para o boi

Detalhe de sorgo granífero. Foto: Sandra Brito/Embrapa Milho e Sorgo

Detalhe de sorgo granífero. Foto: Sandra Brito/Embrapa Milho e Sorgo

Além de ser uma cultura mais resistente à seca do que o milho, o sorgo é uma lavoura mais barata de ser instalada no campo.

Um exemplo disso é na hora do plantio de uma lavoura de sorgo comparada a uma lavoura de milho.

O sorgo forrageiro precisa de uma semeadura de quatro a cinco quilos de sementes por hectare; e o sorgo granífero requer o plantio de sete a dez quilos de sementes por hectare.

Já no cultivo do milho são necessários de 16 a 21 quilos de sementes por hectare, segundo Sawa.

A safra de sorgo vem despontando no País

Sorgo produzido no sistema ILPF, na Agropecuária Santa Luzia, região dos Cerrados do Maranhão. Foto: Maria Eugênia Ribeiro/Embrapa Meio Norte

Sorgo produzido no sistema ILPF, na Agropecuária Santa Luzia, região dos Cerrados do Maranhão. Foto: Maria Eugênia Ribeiro/Embrapa Meio Norte

Somente na safra passada, 2021/2022, o crescimento da produção de sorgo foi superior a 30% no País, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O destaque foi para o Estado de Goiás. A unidade federativa foi responsável por 44% da produção brasileira.

Em Mato Grosso, além de ser uma ótima opção na suplementação do gado, o sorgo mato-grossense apresentou um incremento expressivo de área e uma produtividade média de 2,7 quilos por hectare.

“Movimento + Sorgo”

Detalhe de sementes de sorgo. Foto: Tomas May/Embrapa Agroindústria de Alimentos

Detalhe de sementes de sorgo. Foto: Tomas May/Embrapa Agroindústria de Alimentos

A Latina Seeds junto com a Embrapa estão encampando o “Movimento + Sorgo” para promover o crescimento do cultivo da lavoura pelo País.

Dentre as ações projetadas estão alianças estratégicas entre empresas e organizações para o mapeamento da produção.

Também deve ser feita a definição de regiões prioritárias potenciais para o sorgo e a viabilização de recursos entre os parceiros canalizados para um fundo de gestão e estratégias de comunicação e marketing.

Evento técnico do sorgo

Todos esses temas serão debatidos no Dia de Campo BCA ILPI, evento técnico e feira de negócios da pecuária que ocorrerá no próximo dia 10 de fevereiro de 2023 dentro da fazenda Santa Laura, localizada entre os municípios de Camapuã e Bandeirantes, em Mato Grosso do Sul.

Fonte: Giro do Boi

Gesso Agrícola


 

Gesso Agrícola é o melhor custo x benefício quando comparado a outras soluções no mercado.


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É recomendado aproveitar o período de entressafra para comprar, pois o valor do frete é bem mais barato nessa época.

Quanto ao início do plantio, não se preocupe. O Gesso Agrícola pode ser armazenado ao ar livre sem perder as suas propriedades.

#attitudeagro #Vendas #GessoAgricola

Gesso Agrícola, de Grajaú-MA

Gesso Agrícola, de Grajaú-MA 

Vendas Fone: (98) 98257-5499 Zap

#AttitudeAgro #Vendas #GessoAgricola

"A principal contribuição do Gesso Agrícola é a capacidade de complexar (neutralizar) o alumínio tóxico presente no solo."

Entenda as principais características do gesso agrícola.


 CI

Gessagem

Gessagem

Entenda as principais características do gesso agrícola.
Por: 

O gesso é um pó branco, cerca de 150 vezes mais solúvel do que o calcário e mais móvel que este, tendo uma maior movimentação em profundidade no solo. A aplicação de gesso agrícola (sulfato de cálcio), conhecida como “gessagem”, tem o objetivo de melhorar as características químicas nas camadas mais profundas do solo, melhorando o ambiente nestas áreas, permitindo às raízes uma melhor exploração em profundidade.

O gesso é obtido durante a produção de superfosfato simples, sendo um subproduto, e é aplicado no solo para aumentar os níveis de cálcio e enxofre, pois possui teores de 26 a 28% e 15%, respectivamente, de cada nutriente em sua composição. É usado também em solos salinos e sódicos como corretivo. Por ser mais solúvel do que o calcário, o gesso não promove a neutralização da acidez (não alterando o pH), porém, fornece cálcio rapidamente que pode ser lixiviado para camadas mais profundas, melhorando a fertilidade e aumentando a exploração das raízes. Mesmo que ocorra a neutralização do alumínio no solo, ocorre apenas uma troca de posições de acidez e alcalinidade, que é revertida conforme o passar do tempo. Tal efeito transforma o alumínio em uma forma menos tóxica, diminuindo assim a toxicidade causada por este elemento.

Assista o vídeo abaixo do canal Mais Soja, onde o professor da UFRGS Tales Tiecher ilustra a diferença entre calagem e gessagem:

 

Quando o cálcio e sulfato se dissociam no solo, formam complexos químicos com outros cátions e ânions, como por exemplo com o alumínio, tornando-o menos disponível para as plantas, reduzindo a toxicidade por alumínio. Este efeito torna-se importante a partir do momento em que os solos no Brasil possuem pouco cálcio (Ca) e muito alumínio (Al), principalmente nas camadas mais profundas, prejudicando a exploração das raízes que acabam ficando mais próximas da superfície do solo, comprometendo a absorção de nutrientes.

A recomendação de dose a ser aplicada no solo pode ser baseada nos teores de Ca e Al de acordo com a análise de solo. Outras recomendações levam em conta, também, a CTC (capacidade de troca de cátions). Dosagens excessivas resultam no transporte de nutrientes para camadas mais profundas, podendo causar deficiência de nutrientes como Magnésio e Potássio na superfície. Neste caso, pode-se aplicar gesso com calcário dolomítico, que fornece magnésio ao solo, e aumenta a retenção de potássio na camada arável.

Assim, temos como benefícios da gessagem o aumento do sistema radicular em profundidade, redução da saturação de alumínio, fornecimento de cálcio em profundidade e maior absorção de nutrientes em água. A utilização correta deste insumo se inicia com amostragem e análise do solo, passando para a correção através do uso de calcário, e então aplica-se o gesso, e finalizamos com a aplicação de fertilizantes.

Benefícios da gessagem

  • Efeito fertilizante
  • Condicionador de subsuperfície
  • Correção de solos sódicos
  • Aumento do Ca2+ em profundidade
  • Carreamento do Al3+ em profundidade (efeito pequeno, porém ocorre)
  • Diminuição da saturação por Al em profundidade
  • Aprofundamento radicular

Quando aplicar o gesso agrícola

Faz-se uma amostragem do solo na camada 20 - 40 e de 40 a 60 cm para culturas anuais. Para culturas perenes, 60 a 80 cm ou apenas a camada de 30 a 50 cm.
Existe a possibilidade de aplicar gesso agrícola quando o solo tiver uma ou mais das características abaixo na camada 20 - 40 cm:

  • Cálcio menor que 0,5 cmolc/dm3
  • Alumínio maior que 0,5 cmolc/dm3
  • Saturação por bases (V%) menor que 35%
  • Saturação por alumínio maior que 30% (alguns estudos citam 20%, outros 40%)

A época de aplicação depende do objetivo para o gesso: se for utilizado como nutriente, aplica-se na semeadura junto com adubação fosfatada. Se for aplicado como condicionador de solo, aplica-se a lanço na superfície, incorporado ou não.

 Momento de aplicação do gesso

Recomendamos assistir ao vídeo abaixo do canal AgroBrasil, que aborda os momentos de aplicação do gesso agrícola e as consequências:

 Quantidade de gesso a aplicar

Podemos calcular através da fórmula:

Sendo: 
NG = necessidade de gesso em kg/ha
V2 = Saturação por bases esperada (%)
V1 = Saturação por bases atual na camada 20 - 40 cm (%)
CTC = capacidade de troca catiônica na camada de 20 - 40 cm


Pode-se usar também o cálculo pela equação:


Em São Paulo, no lugar de 60, usa-se 50 para culturas anuais, e 75 para culturas perenes

No cerrado, usa-se a dosagem em função do teor de argila:

Tabela 1. Recomendação de gesso agrícola pela classificação textural do solo

Textura do soloDose de gesso agrícola
Culturas anuaisCulturas perenes
 ------------ kg/ha ------------
Arenoso (<15%)7001050
Média (15 - 35%)12001800
Argilosa (36 - 60%)22003300
Muito argilosa (>60%)32004800

Para correção de solos sódicos (prof. 30 cm), podemos aplicar quantidades de acordo com a tabela abaixo.

Tabela 2. Quantidade de gesso necessária para a correção de solos sódicos (prof. 30 cm).
Na trocável cmolc/dm3 (meq/100g solo)Gesso agrícola (CaSO4.2H2O) t/ha
14,2
312,6
521,0
729,4
937,8
1042,0

Fonte: Malavolta et al. 

 Gesso agrícola em sistema plantio direto

As respostas das culturas à gessagem são bastante variadas, podendo ocorrer grandes aumentos de produtividade (7 a 23%, dependendo das condições) ou até redução de produtividade (bastante observado em grãos). A diferença dos resultados pode ser causada a diversas variáveis como textura, tipo e acidez do solo, tipo de cultura, disponibilidade hídrica, dose de gesso, intervalo entre aplicação e cultivo etc. Desta forma, recomenda-se um bom diagnóstico de todos os aspectos antes da tomada de decisão.

O Departamento de Solos da Faculdade de Agronomia da UFRGS, através de um estudo, avaliou 43 publicações científicas sobre o uso do gesso em sistema plantio direto no Brasil e Paraguai, visando melhor compreensão das respostas da aplicação de gesso. A partir desta avaliação, observou-se que:

  • Cereais (milho, trigo, cevada, arroz e aveia branca) apresentaram maior probabilidade de resposta à gessagem quanto em solos com saturação por alumínio maior que 5% na camada de 20 a 40 cm. Estas culturas tiveram maior crescimento radicular devido à aplicação de gesso, melhorando a eficiência do uso do nitrogênio aplicado via fertilizante;
  • A soja respondeu positivamente apenas em solos com déficit hídrico e saturação por alumínio maior que 10% na camada de 20 a 40 cm. Em situações sem déficit hídrico, a produtividade só aumentou em solos com teor de Ca2+ trocável menor que 0,5 cmolc/dm3 e saturação por Al3+ superior a 40% na camada de 20 a 40 cm.
  • Em solos com acidez subsuperficial maior que 40% na cultura da soja, o gesso apresenta efeito apenas apaliativo na redução da toxicidade do alumínio. Neste cenário, recomenda-se a calagem com incorporação e reinicialização do sistema plantio direto.
  • Em solos com saturação por Alumínio menor que 5% na camada de 20 a 40 cm não se recomenda a aplicação de gesso. Em alguns casos, ocorre até a redução da produtividade. Alguns relatos apontam redução de produtividade em solos com mais de 60% de argila no Paraná. Tais efeitos ocorrem devido ao grande aumento no teor de cálcio, causando deficiência de Mg2+ e K+.

Se o objetivo for apenas fornecer enxofre, as doses são de 150 a 200 kg/ha, quando o teor disponível no solo é menor do que 7,5 mg/dm3.

 

Para complementar o conteúdo, assista o vídeo abaixo do canal "Valor Agro", em que o Engenheiro Agrônomo responde sobre a possibilidade de aplicar calcário e gesso juntos.

Anderson Wolf - Engenheiro Agrônomo

 Referências:

TIECHER, Tales; BAYER, Cimélio; HENRIQUE DE CASTRO PIAS, Osmar. Gesso agrícola no sistema plantio direto: quando podemos aplicar?. Revista Novo Rural, [s. l.], ano 3, ed. 35, p. 16-17, Outubro 2019.


Gesso agrícola e seu uso


 Gesso agrícola e seu uso

Por

Equipe Mais Soja

O uso do gesso agrícola (Sulfato de cálcio) vem crescendo nas lavouras brasileira, apresentando maior aceitação pelos agricultores em virtude dos benefícios diretos e indiretos da utilização desse fertilizante. O gesso agrícola é responsável pela melhora significativa do ambiente radicular em profundidade para as plantas, sua composição apresenta em média 15% de Enxofre (S) e 18% de Cálcio (Ca) (Embrapa).

Embora o gesso agrícola não altere o pH do solo, em virtude da sua maior solubilidade no solo quando comparado ao calcário, o gesso agrícola migra de forma mais rápida no perfil do solo, atingindo as camadas mais profundas. Além disso, o gesso agrícola pode diminuir a fitotoxidez de Alumínio no solo, pelo incremento de cálcio no sistema.

Embora o pH do solo não se altere, o incremento de cálcio no sistema proporciona melhores condições para o crescimento e desenvolvimento radicular em profundidade, uma vez que reduz o efeito tóxico do alumínio. Com o aumento do volume raízes, tem-se o aumento de volume de solo explorado e com isso maior absorção de água e nutrientes do solo. Além disso, o gesso agrícola também atura como uma importante fonte de enxofre para o sistema de produção.

Como uma das características do gesso agrícola é a maior solubilidade no solo quando comparado ao calcário, o gesso agrícola se torna uma interessante alternativa para uso principalmente em áreas de plantio direto consolidado, onde não se objetiva realizar o revolvimento do solo para a calagem em profundidade.



Embora o gesso não altere o pH do solo, trabalhos avaliando o efeito da gessagem no cultivo da soja vem demonstrando resultados interessante. Ainda que Geudes Junior (2017) avaliando o efeito do gesso agrícola no crescimento radicular e produtividade da soja, assim como Freitas et al. (2017) não tenham encontrado diferença significativa, outros autores como Santos et al. (2017) e Ascari & Mendes (2017) observaram incremento na produtividade da soja quando utilizado o gesso agrícola.

Figura 1. Produtividade de soja em função de doses de gesso agrícola aplicado na superfície do solo. Tangará da Serra (MT), UNEMAT, safra 2014/2015. (Ascari & Mendes, 2017).

Fonte: Ascari & Mendes (2017).

Quando avaliado o uso do gesso agrícola em diferentes sistemas de manejo, sendo eles sistema plantio direto e escarificado, a adição de gesso agrícola proporcionou aumento de produtividade em ambos os manejos, conforme observado por Santos et al. (2017).

Tabela 1. Produtividade de grãos de soja (kg ha-1) cultivar NA 5909 RG, em dois sistemas de manejo do solo, com e sem aplicação de gesso agrícola. Londrina, PR, 2016 (Santos et al., 2017).

Fonte: Santos et al. (2017).

Uma das possíveis causas da falta de harmonia entre os resultados de trabalhos avaliando as respostas da gessagem na produtividade de culturas como a soja e crescimento radicular, pode estar relacionado a características químicas e físicas do solo, assim como práticas de manejo e sistemas de cultivo. Contudo, conforme observado por Souza; Lobato; Rein (2005), o uso do gesso agrícola quando em condições necessária e adequadas pode promover a melhor distribuição de raízes no perfil do solo, e com isso, aumentar o volume de solo explorado e refletindo em melhores respostas da planta a períodos de déficit hídrico.

Figura 2. Distribuição relativa de raízes de milho no perfil de um latossolo argiloso, sem aplicação e com aplicação de gesso (Souza; Lobato; Rein, 2005).

Fonte: Souza; Lobato; Rein (2005).

Tendo em vista a maior solubilidade do gesso agrícola em comparação ao calcário, o gesso se trona uma interessante alternativa para uso em sistema plantio direto consolidado, já que a ação do calcário fica restrita as camadas superficiais do solo. O gesso agrícola não altera o pH do solo mas tende a reduzir o efeito de toxidade do alumínio, além de ser fonte de enxofre para o sistema.

Veja também: Solos ácidos – Calagem ou gessagem? 

Para o uso do gesso agrícola deve realizar a amostragem do solo para a realização da análise química da fertilidade do solo. As amostras devem ser coletadas nas profundidades de 20 a 40 cm e de 40 a 60cm. Se os resultados das análises indicarem que a saturação de alumínio é maior do que 20% ou o teor de Cálcio menor que 0,5 cmolc/dm3 há probabilidade de resposta do gesso e este deve ser aplicado ao solo (Embrapa). Consulte um Engenheiro Agrônomo!


Referências:

ASCARI, J. P.; MENDES, I. R. N. DESENVOLVIMENTO AGRONÔMICO E PRODUTIVO DA SOJA SOB DIFERENTES DOSES DE GESSO AGRÍCOLA. Revista Agrogeoambiental, Pouso Alegre, v. 9, n. 4, dez. 2017.

EMBRAPA. PRODUTORES DEVEM FICAR ATENTOS AO USO DO GESSO AGRÍCOLA. Embrapa, Notícias. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/18119102/produtores-devem-ficar-atentos-ao-uso-do-gesso-agricola>, acesso em: 04/11/2020.

FREITAS, D. C. et al. EFEITO DE DOSES DE GESSO AGRÍCOLA E ALTERAÇÕES QUÍMICAS OCORRIDAS NO PERFIL DO SOLO EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO CONSOLIDADO CULTIVADO COM SOJA. Revista da Jornada da Pós-Graduação e Pesquisa – CONGREGA, 14° Jornada de Pós-Graduação e Pesquisa, 2017.

GUEDES JUNIOR, F. A. GESSO AGRÍCOLA: EFEITOS NO CRESCIMENTO RADICULAR E NO RENDIMENTO DE GRÃOS DA SOJA. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2017.

SANTOS, E. L. et al. CRESCIMENTO DE RAÍZES E PRODUTIVIDADE DE SOJA INFLUENCIADOS PELA ESCARIFICAÇÃO E GESSAGEM. Resumos expandidos da XXXVI Reunião de Pesquisa de Soja, 2017.

SOUSA, D. M. G.; LOBATO, E.; REIN, T. A. USO DE GESSO AGRÍOCOLA NOS SOLOS DO CERRADO. Embrapa, Circular Técnica, n. 32, 2005.

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